Cidades

Comércio teme prejuízo por causa do racionamento de água

Nos estabelecimentos, principalmente os que dependem essencialmente de água, algumas alternativas são adotadas, como estoque do líquido e uso de pratos descartáveis

Walder Galvão*, Pedro Grigori - Especial para o Correio
postado em 18/01/2017 06:00

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Os comerciantes do Distrito Federal estão se esforçando para não ficar no prejuízo durante o período de racionamento. Ontem, nas áreas comerciais de Santa Maria, aqueles que precisam de água para trabalhar amanheceram com baldes, tambores, caixas-d;água e os mais diversos recipientes cheios. A Federação do Comércio do DF (Fecomércio) acredita que o rodízio de abastecimento trará prejuízos consideráveis, caso dure mais de um mês. Em contrapartida, a Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb) considerou o saldo dos dois primeiros dias positivo. Um estudo detalhando o volume da contenção será divulgado na próxima segunda-feira.




Hoje, o rodízio chega às casas de mais de 130 mil pessoas que vivem no Gama. O religamento do abastecimento das áreas de Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia, Vila São José, Jóquei, Santa Maria, DVO, Sítio do Gama, Polo JK e Residencial Santa Maria, afetadas ontem, será gradual, sendo normalizada em até 48 horas. O presidente da Caesb, Maurício Luduvice, relatou que os procedimentos ocorreram sem grandes problemas e tranquiliza aqueles que receberam água com tonalidades mais fortes. ;As tubulações são de ferro fundido e, em algumas áreas, pode ter chegado aos consumidores um líquido amarelado. Ele é impróprio para consumo, mas têm segurança bacteriológica, podendo ser usado para outras atividades domésticas;, explica.


O medo do desabastecimento ainda assusta aqueles que dependem de água para manter os estabelecimentos funcionando. Nas empresas de alimentação, ela é necessária para a limpeza do ambiente e dos itens utilizados e até mesmo para o preparo do que será consumido. Uma padaria do DVO substituiu talheres e copos tradicionais por descartáveis. A atendente Joana Darc Gonçalves Aranha, 37 anos, relatou que os funcionários tiveram uma rotina diferente na manhã de ontem. ;A água acabou por volta das 11h. Todo mundo chegou às 5h para fazer a limpeza e o armazenamento do máximo que fosse possível;, conta.

Nos estabelecimentos, principalmente os que dependem essencialmente de água, algumas alternativas são adotadas, como estoque do líquido e uso de pratos descartáveis

* Estagiários sob supervisão e Sibele Negromonte

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