Cidades

Manifestantes se reúnem para pedir mais segurança no ecoturismo

A comoção veio após a morte do professor Carlos Brasileiro Pita, em dezembro de 2016

postado em 28/01/2017 11:50

Manifestantes pedem mais segurança para praticantes de turismo de aventura
Manifestantes se reuniram nesta manhã de sábado no Parque Olhos D;água para pedir melhores condições de segurança para os praticantes de ecoturismo no Distrito Federal. A comoção veio após a morte do professor Carlos Brasileiro Pita, 31 anos, que foi encontrado às margens de Cachoeira do Indaiá, em Formosa (GO), em dezembro de 2016.

Entre os pedidos dos quase 50 manifestantes presentes no local estava mais controle da entrada de visitantes nos parques, em especial nos parques pagos; um socorrista nos locais, para possíveis acidentes; e uma ambulância, também para atendimentos emergenciais.
Thaise Torres foi uma das manifestantes que compareceu ao local
Thaise Torres, uma das manifestantes e amiga de Carlos, afirma que o professor deixou o carro estacionado em um dos principais pontos do estacionamento do Parque Ecológico Indaiá. A administração do parque não registrou a entrada do professor no local.

Outro ponto que Thaise levanta é a falta de dados estatísticos sobre mortes de praticantes de ecoturismo do DF, ao contrário, por exemplo, de Minas Gerais, onde esse levantamento é feito.

Um documento será entregue para a administração da cachoeira neste sábado (28/1), pedindo a implementação de medidas que aumentem a segurança dos praticantes de turismo de aventura. Entre as medidas estaria a colocação de placas de perigo, por exemplo. A manifestante ainda informou que um promotor e advogados estão ajudando a família a realizar o próximo passo, que seria a regulamentação da lei da segurança do ecoturismo. A intenção é apresentar um projeto para o Congresso Nacional com propostas de medidas.

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