Cidades

GDF garante que obras para enfrentar crise hídrica ficarão prontas este ano

Mais de R$ 20 milhões foram investidos na represa, que será integrada ao Sistema Santa Maria-Torto para reforçar o abastecimento de 11 regiões administrativas

postado em 22/03/2017 22:12
Governador visitou o projeto nesta quarta-feira (17), e afirmou que, apesar da chuva, serviços seguem firme
Apesar de as obras do subsistema produtor de água do Bananal, no Parque Nacional de Brasília, terem avançado 18% desde o início - em novembro de 2016 - o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, garantiu que os mais de 80% restantes serão entregues até o fim da seca, nos últimos dias de abril. Mais de R$ 20 milhões foram investidos na represa, que será integrada ao Sistema Santa Maria-Torto para reforçar o abastecimento de 11 regiões administrativas. Com a obra, o governo espera amenizar os efeitos da crise hídrica na capital.
O governador Rodrigo Rollemberg esteve no local da obra na manhã desta quarta-feira (22/3). ;É fundamental entregar o quanto antes essa obra para garantir o abastecimento da população;, ressaltou. A captação e adução do Bananal deverão ter capacidade para vazão média de 726 litros por segundo, com variação de 500 litros por segundo em setembro até o máximo de 750 litros por segundo de novembro de 2017 a maio de 2018. A água será captada do Ribeirão Bananal e introduzida na tubulação adutora que conduz água do Lago de Santa Maria à Estação de Tratamento de Água de Brasília.

[SAIBAMAIS]O serviço está na fase de fundação para instalação da caixa hidráulica, que ligará a adutora nova à existente. Até o momento, foram concluídas as fundações da elevatória que direcionará a água para as adutoras do Sistema Santa Maria-Torto.

As regiões administrativas abastecidas por esse sistema são Cruzeiro, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, Setor Complementar de Indústria e Abastecimento (SCIA)/Estrutural, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Sudoeste/Octogonal e Varjão.

Projetos

A Caesb tem outra proposta, já licitada, para captar, armazenar, tratar e distribuir água do Lago Paranoá. As obras aguardam a liberação de recursos federais - cerca de R$ 480 milhões. Antes disso, o Lago sofrerá uma captação emergencial, também com a ajuda da União. A verba de R$ 55 milhões, do Ministério da Integração Nacional, foi transferida em 15 de março.

Em parceria com o governo de Goiás, outro empreendimento que visa o abastecimento de água da população é o Sistema Produtor Corumbá 4, próximo a Luziânia (GO). A construção, orçada em cerca de R$ 540 milhões, deve abastecer 1,3 milhão de pessoas no DF e em Goiás, mas as obras estão interrompidas.
Com informações da Agência Brasília

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