Cidades

GDF pagará licenças de professores, mas não concederá reajuste

Proposta deve ser feita na próxima reunião, marcada para segunda-feira (3/4). Governo se comprometeu ainda a não promover terceirizações na educação, mesmo que o projeto seja sancionado

Helena Mader
postado em 30/03/2017 17:21
Professores em greve bloquearam o Eixo Monumental na última quarta (29)
A reunião entre o governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, e representantes dos professores da rede pública de ensino acabou sem apresentação de propostas, mas o GDF se comprometeu a estudar as reivindicações para voltar a se reunir com o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF) na segunda-feira (3/4).
"Nossa expectativa é que haja a apresentação de uma proposta na próxima reunião", comentou a diretora do Simpro-DF Rosilene Corrêa. A próxima assembleia está marcada para terça, às 9h. Até lá, a greve, que começou em 15 de março, continua. O secretário-chefe da Casa Civil, Sergio Sampaio, disse que o GDF apresentará no próximo encontro um cronograma para pagamento das licenças-prêmio atrasadas dos professores da rede pública de ensino. "Serão pagos aos professores cerca de R$ 100 milhões", afirmou.
[SAIBAMAIS]O governo se comprometeu ainda a avaliar a possibilidade de reajuste do vale-alimentação e disse que vai estudar os anseios dos professores com relação à Reforma da Previdência. Outro compromisso firmado durante o encontro foi o de não promover terceirizações na educação, mesmo que o projeto que regulamenta o assunto seja sancionado.
Sampaio reconheceu, entretanto, que o governo não poderá avançar na principal reivindicação da categoria: o pagamento da terceira parcela do reajuste salarial, aprovado em 2013. "Esse tema não pode ser discutido só no caso dos professores. São várias as categorias que têm o mesmo pleito e seria preciso uma solução para todos. Mas o governo não tem condições de pagar esses valores agora, o custo seria de R$ 1 bilhão", explicou.

Reunião após protesto

A reunião foi marcada para a tarde desta quinta-feira (29/9), depois de os professores fecharem o Eixo Monumental por mais de seis horas durante o protesto. Rollemberg exigiu a liberação da via como condição para receber a categoria.

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