Cidades

Governo garante auxílio a família de bebê sequestrado no Hran

GDF constatou que a família vive em situação de extrema pobreza e garante que todos serão "sistematicamente atendidos"

postado em 09/06/2017 23:43
A renda da família vem do vizinho lixão, prestes a ser desativado. A soma do que se ganha o mês inteiro é menos que um salário mínimo
Integrantes do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) visitaram, nesta sexta-feira (9/6), a família do pequeno Jhony dos Santos Júnior, bebê sequestrado na última terça-feira (6) no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). A equipe constatou que a família vive em situação de extrema pobreza e pedirá os auxílios necessários.

Os pais, Sara Maria, 19, e Johny dos Santos, 20, receberam uma cesta básica do Cras e, na segunda-feira, a equipe fará a solicitação do auxílio vulnerabilidade (R$ 408) e natalidade (R$ 200). Os dois programas são destinados às famílias que se encontram em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza e com dificuldade de acesso aos serviços públicos. A renda da família de Jhony vem do lixão, prestes a ser desativado. A soma do que se ganha o mês inteiro é menos que um salário mínimo (R$ 937).

Segundo o Governo do Distrito Federal, ;a família será sistematicamente atendida;. Como a mãe não tem documentação, o pedido dos benefícios será feito em nome da avó materna. O GDF afirmou, ainda, que tomará as providências para realizar a documentação de Sara.

Entenda o caso

Jhony foi sequestrado no Hospital Regional da Asa Norte (Hran), na terça-feira, um dia antes de ter alta. Sara Maria havia dado à luz em um posto de saúde na Estrutural, em 25 de maio, e depois levada, com o filho, para o Hran.

As primeiras informações sobre o rapto surgiram na hora do almoço, quando a equipe de enfermagem percebeu que a criança não estava mais lá. Sara saiu do quarto onde estava internada com o filho para participar de uma ação social no hospital.

As buscas começaram com vigilantes e policiais militares. Todos que entravam ou saíam da unidade passavam por revista. A suspeita logo recaiu sobre uma mulher loira, vista carregando duas bolsas, uma azul e uma cinza, que acabou presa na última quarta-feira.

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