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Veja os serviços que devem parar em Brasília com a greve geral de sexta

Centrais sindicais de várias categorias confirmaram a participação no movimento nacional contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo Michel Temer

Danilo Queiroz - Especial para o Correio
postado em 27/06/2017 10:56

Assim como na paralisação de 28 de abril, as centrais sindicais das principais categorias convocaram a adesão ao movimento

A segunda greve geral nacional de 2017, programada para ocorrer na próxima sexta-feira (30/6), deve mobilizar trabalhadores de vários setores do Distrito Federal. Assim como na paralisação de 28 de abril, as centrais sindicais das principais categorias convocaram a adesão ao movimento.

Os protestos serão direcionados contra as reformas da Previdência e trabalhista, propostas pelo governo federal. Em Brasília, os atos devem ocorrer na Esplanada dos Ministérios, apesar de o Governo do Distrito Federal (GDF) dizer que não há previsão de manifestações no local e nem sobre a possibilidade de interrupção do trânsito na região.

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A Polícia Civil não deverá aderir ao movimento. O Sindicato dos Policiais Civis do Distrito Federal (Sinpol-DF) recomendou que seus filiados permaneçam cumprindo as demandas, sem sair em viaturas com efetivo reduzido ou sem coletes balísticos. Todas as ocorrências serão registradas pela corporação.

[SAIBAMAIS]O Sindicato dos Trabalhadores em Atividades de Trânsito do Distrito Federal (Sindetran-DF), que atua pelos órgãos de fiscalização e policiamento de trânsito, também confirmou que não vai aderir à paralisação. Segundo Fábio Medeiros, presidente da categoria, o grupo se prepara para uma possível greve no segundo semestre, mas a movimentação de sexta-feira não foi aprovada.

Confira alguns setores que vão aderir ao movimento:

Transporte

O Sindicato dos Metroviários (Sindmetro) confirmou que vai paralisar as atividades por 24 horas. O Sindicatos dos Rodoviários também está convocando os trabalhadores da categoria para participar do movimento.

Bancários

Por meio de um comunicado, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários de Brasília (SEEBB-DF) informou que vai aderir à greve. A decisão foi confirmada pela categoria em assembléia realizada na noite de terça-feira (27/6).

Professores

Segundo o diretor do Sindicato dos Professores do DF (Sinpro-DF), Cláudio Antunes, não haverá aulas nas escolas públicas do Distrito Federal na sexta-feira. O sindicato tem mobilizado os professores a se reunirem pelo período da manhã, na Praça do Relógio, em Taguatinga, onde será realizado um ato em favor do movimento. Além das pautas nacionais, como o protesto contra as reformas trabalhistas e da Previdência, o Sinpro-DF defende mais investimentos para a educação. O Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares do Distrito Federal (Sinproep-DF), também divulgou apoio à manifestação.

Saúde

A presidente do SindSaúde, Marli Rodrigues, confirmou a participação do sindicato na greve. Ela adiantou que o mapa da paralisação, que determinará o funcionamento dos hospitais da rede pública, será definido na tarde desta terça-feira (27/6). O presidente do SindMédico (Sindicato dos Médicos do Distrito Federal), Gutemberg Fialho, informou que haverá uma reunião também nesta terça-feira para definir se os médicos participarão da greve.

Correios

Os trabalhadores dos Correios também foram convocados para participar da greve. O Sindicato dos Tabalhadores dos Correios e Telegrafos (Sintec-DF) convocou uma assembleia na quinta-feira (29/6), às 18 horas, em frente ao edifício sede dos Correios, para deflagrar a paralisação.

CEB e Caesb

O Sindicato dos Urbanitários convocou os trabalhadores da CEB para definir se a categoria vai aderir ao movimento. A definição ocorrerá em reunião que será realizada às 9h desta quarta-feira (28/6). O Sindágua, que atua pelos trabalhadores da Caesb, também realizará assembléia às 8h30 desta quinta-feira (29/6) para deliberar sobre o indicativo de greve da categoria.

UnB

Sindicato dos Trabalhadores da Fundação Universidade de Brasília confirmou, em reunião realizada na última terça-feira (20/6), que os trabalhadores da categoria também vão participar da greve geral de sexta-feira (30/6).

Assistência social

O Sindicato dos Servidores da Assistencia Social e Cultural do GDF (Sindsasc-DF) também convocou os servidores da categoria para aderir à greve geral. O sindicato representa órgãos como a Secretaria Adjunta de Desenvolvimento Social.

Judiciário e MPU

Em assembléia realizada na tarde de segunda-feira (26/6), o Sindjus confirmou que a categoria decidiu por unanimidade pela adesão à greve. Em nota, o sindicato informou que os servidores do poder Judiciário e do MPU vão realizar um ato na Praça dos Três Poderes em defesa da justiça do trabalho e eleitoral.

Servidores federais

Em assembleia geral, em 22/6, na Esplanada dos Ministérios, o servidores públicos federais lotados no Distrito Federal decidiram também aderir à greve. Todas as autarquias do governo federal cruzarão os braços, inclusive ministérios, Incra e Funai. O ofício foi encaminhado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Federais no Distrito Federal (Sindsep-DF) nessa segunda-feira (26/6) ao Planejamento, informando a greve.

Vigilantes

O Sindicato dos Vigilantes do Distrito Federal (Sindesv-DF) confirmou que também vai aderir à greve geral da próxima sexta-feira (30/6). Em diversas publicações em sua página oficial, a entidade que representa a categoria manifestou posição contrária à aprovação das reformas Trabalhista e da Previdência, sob a alegação de que elas não trarão melhorias à vida dos servidores.

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* Estagiário sob supervisão Jacqueline Saraiva

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