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Camaronês tenta aplicar golpe do dólar negro e acaba preso em Taguatinga

O flagrante aconteceu por volta das 17h desta quinta-feira (25/1), quando o homem tentava vender R$5 milhões das cédulas tingidas pelo valor de R$100 mil

Thiago Soares
postado em 25/01/2018 21:18

As cédulas tingidas estavam em cofres dentro de um escritório no Setor de Desenvolvimento Econômico de Taguatinga

Um homem de Camarões, na África, foi preso nesta quinta-feira (25/1) ao tentar vender cédulas falsas de dólares, em Taguatinga. A prisão ocorreu por volta das 17h, na quadra 2 do Setor de Desenvolvimento Econômico da cidade. O flagrante aconteceu após um empresário da região acionar a Polícia Militar e fazer uma denúncia.

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O camaronês, de 35 anos, ofereceu R$ 5 milhões, falsos, na troca de R$ 100 mil. O suspeito oferecia notas tingidas de preto como se fossem verdadeiras. No golpe, conhecido como dolár negro, o criminoso diz aos possíveis clientes que, ao passar uma substância química, a tinta desaparece e o montante pode ser usado tranquilamente. A justificativa do africano para o tingimento das cédulas seria o transporte, que teria sido feito de forma ilegal.

Na tentativa de vender as cédulas falsas, o camaronês foi preso em flagrante por agentes do Setor de Inteligência da Polícia Militar, que acompanhavam de longe a negociação.

[SAIBAMAIS] No momento em que o empresário e o suspeito entraram no escritório, os militares os acompanharam e flagraram o golpe. Por lá, havia dois cofres dentro de uma mala, com as moedas tingidas em preto. Aos policiais, o empresário relatou que havia sido vítima do mesmo golpe em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele teria perdido cerca de R$ 48 mil.


A Polícia Militar informou que não descarta que o suspeito faça parte de uma quadrilha internacional, com atuação em várias regiões do Brasil e outros países. O suspeito foi levado para a carceragem da Polícia Federal. O empresário, por ter denunciado o golpe, não foi detido.

Mais sobre o Golpe

O dólar negro tem variações, mas basicamente consiste no uso de pedaços retangulares de papel preto, que são indicados como dinheiro pintado. A maioria dos dólares que aparecem são falsos, mas os criminosos costumam colocar algumas notas verdadeiras no montante para enganar a vítima. Assim, ela acha que todo o dinheiro é verdadeiro, apesar de ter origem duvidosa.

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