Cidades

Objetos cortantes ferem, em média, 100 trabalhadores do SLU por ano

SLU recomenda atenção ao descarte de materiais para evitar acidentes. Também é fundamental separar o lixo orgânico do reciclável

postado em 03/02/2018 11:13
Em 2015, foram 109; no ano seguinte, 94. Em 2017, 80 coletores se machucaram por causa do descarte inadequado

Segundo levantamento do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), em média 100 trabalhadores da limpeza urbana se ferem com materiais cortantes descartados incorretamente todos os anos.



O gari Emerson Brito, de 37 anos, terminou no hospital após se machucar. ;Quando peguei os sacos, perfurei a mão; quando puxei, só senti a dor;, conta ele, que atua há três anos e três meses na coleta pública de resíduos do Distrito Federal.

O também coletor Robson Teixeira da Cunha, de 23 anos, cortou-se há cerca de dois meses com um copo quebrado, durante rota pela Vila Telebrasília. ;Peguei o saco que tinha comida dentro e logo senti que algo cortou dois dedos de uma vez; sangrou;, relembra.

Felizmente, segundo a diretora-presidente do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Kátia Campos, a média de feridos têm diminuído. Em 2015, foram 109; no ano seguinte, 94. Em 2017, 80 coletores se machucaram por causa do descarte inadequado.

;Muitas pessoas começaram a ter mais cuidado, o que pode indicar esse decréscimo;, aponta. Entre as medidas do SLU, estão cursos de capacitação para garis e o envelopamento de caminhões de coleta com dicas sobre o descarte desse tipo de material.

De acordo com a Secretaria de Saúde, para evitar acidentes, seringas devem ser entregues em uma unidade básica de saúde em caixa de papelão lacrada e identificada. O cidadão também deve descartar o material de acordo com o tipo ; se é reciclável ou não.

As garrafas pet, por exemplo, podem ser usadas como recipientes para alfinetes, agulhas e pregos. Espetinhos de churrasco, que são considerados materiais orgânicos, também podem ser colocados nessa embalagem.

Vidros devem ser devidamente embrulhados e descartados na lixeira de orgânicos/rejeitos, já que atualmente não há viabilidade técnica, econômica e financeira para o aproveitamento desse material no DF.

Com informações da Agência Brasília

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