Cidades

Saúde alerta sobre proliferação do barbeiro de Chagas no DF

A incidência do inseto transmissor da doença de Chagas é maior em tempos úmidos e quentes

Bruna Lima - Especial para o Correio
postado em 14/02/2018 11:19
O barbeiro, transmissor da doença de Chagas, se prolifera principalmente nos primeiros quatro meses do ano
Tempo quente e bastante umidade são ideais para a proliferação do barbeiro transmissor da Doença de Chagas. Para evitar que a quantidade dos insetos aumente neste período, a Secretaria de Saúde recomenda que a população do Distrito Federal faça a verificação da presença do animal e avise à Vigilância Ambiental no caso de encontrá-lo.

A pasta pede aos moradores que façam controle do besouro nas residências, procurando-o em frestas, buracos, em meio a entulhos, embaixo de colchões e travesseiros, em canis, gaiolas, galinheiros e chiqueiros. Isso porque qualquer local escuro pode servir de esconderijo e abrigo para os barbeiros.

Os cuidados que devem ser adotados e a maneira com que o inseto se comporta foram estabelecidos a partir de estudos sobre o tema, realizados entre 2002 e 2010, em 20 regiões administrativas do DF. Nas pesquisas, verificou-se que o primeiro quadrimestre do ano é o período em que mais se registra incidências do barbeiro. Em 2017, foram capturados 617. Desses, 538 foram encontrados nestes primeiros meses do ano.

Os barbeiros têm hábito noturno, e, quando contaminados, ao picar a pessoa, o parasita entra na corrente sanguínea. Os principais sintomas de Chagas são febre por mais de sete dias, dor de cabeça, fraqueza intensa e inchaço no rosto e nas pernas. No local da picada pode haver inchaço e a formação de uma ferida.

O tratamento deve ser indicado por um médico, após a confirmação da doença. O remédio para combater a doença é oferecido na rede pública de saúde.

Acione a vigilância

Em casos de desconfiança da presença do barbeiro, a Vigilância Ambiental em Saúde deve ser chamada para analisar o inseto e inspecionar a área. Quando houver a captura do animal, a secretaria recomenda que ele seja colocado em um recipiente de plástico ou vidro, sem álcool ou água, para a análise da espécie.

Para solicitar a visita, o contato pode ser feito pelos números da Diretoria de Vigilância Ambiental em Saúde: (61) 99157-0815 ou da Gerência de Vetores: (61) 99287-6695.

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