Ciência e Saúde

Levantamento identifica as nações que mais perdem e mais atraem cientistas

Bruna Sensêve
postado em 22/08/2012 08:00
;Brain drain; é uma expressão em inglês utilizada para identificar a saída de cientistas de um país para trabalhar em instituições estrangeiras. Trata-se, cada vez mais, de um fenômeno global. Mas quais países mais ;perdem; cérebros, e quais mais atraem pesquisadores? E o que os especialistas levam em conta na hora de buscar trabalho em instituições estrangeiras? Responder questões como essas foi o objetivo de um estudo conduzido no Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos que analisou informações de quase 20 mil cientistas espalhados em 16 países, incluindo o Brasil.

Segundo o levantamento, entre as nações estudadas, a Índia é aquela que mais exporta mão de obra científica, com quase 40% de seus pesquisadores fora do país. No lado oposto do ranking, o Japão consegue reter 96% de seu pessoal. A Suíça, por sua vez, possui uma balança migratória equilibrada. O país europeu compensa o fato de 33,1% de seus cientistas estarem fora do país com um índice de 56,7% de estrangeiros atuando em suas instituições. No Brasil, essa dinâmica também pode ser considerada equilibrada, mesmo que pouco expressiva: 8,3% de seus especialistas estão fora do país, enquanto 7,1% dos cientistas que trabalham aqui vieram de fora.

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