Paloma Oliveto
postado em 10/03/2013 07:09
Milhares ou centenas de anos após terem morrido, figuras históricas recuperam a voz e ajudam a esclarecer episódios que relatos e documentos de época não conseguiriam resolver. A ampliação do uso de tecnologia moderna nas pesquisas arqueológicas está permitindo conhecer cada vez mais detalhes da vida e das condições de óbito de personagens como o faraó egípcio Tutancâmon, o ;homem do gelo; ;tzi e, mais recentemente, o rei inglês Ricardo III (leia entrevista abaixo), além do herói da Independência do Brasil, D. Pedro I.
Máquinas de tomografia computadorizada, softwares de reconstituição facial, equipamentos para datação de carbono e aparelhos de sequenciamento de DNA se juntaram às tradicionais ferramentas dos arqueólogos e historiadores, que agora trabalham com geneticistas, biólogos, radiologistas e médicos forenses. Os resultados das pesquisas multidisciplinares lançam luz sobre questões que, de outras formas, jamais seriam conhecidas. Personagens são redimidos, tramas e conspirações vêm à luz e rostos que só se viam em pinturas ganham formas precisas e confiáveis.