Ciência e Saúde

Pela primeira vez, Equador lança ao espaço satélite não tripulado

A ideia é promover a fabricação de satélites a baixo custo no futuro, como o NEE-02 Krysaor, que será o segundo projeto equatoriano na área

postado em 26/04/2013 09:39
Pela primeira vez na sua história, o Equador lançou nesta quinta-feira (25/4) ao espaço um nanossatélite não tripulado, denominado NEE-01 Pegaso, que fará a transmissão de informações para fins científicos e educacionais. O projeto está em elaboração há seis anos a partir da criação do Programa Espacial Civil Equatoriano (Pece). Criado pela Agência Espacial Civil Equatoriana (EXA) o satélite foi colocado em órbita às 23h13 (21h13), a 600 quilômetros de altura.

[SAIBAMAIS]O satélite Pegaso ficará em órbita com uma inclinação de 98,05 graus e a uma velocidade de 28 mil quilômetros por hora. O governo do Equador investiu US$ 700 mil na segurança da equipe e no processo de certificação espacial. A construção do satélite custou cerca de US$ 80 mil.



O dispositivo tem seis novas tecnologias, desenvolvidas pela agência espacial do Equador, que pretende testá-las no espaço. A ideia é promover a fabricação de satélites a baixo custo no futuro, como o NEE-02 Krysaor, que será o segundo projeto equatoriano na área. O objetivo é lançá-lo ao espaço entre julho e agosto.

O cosmonauta e diretor da Agência Espacial Civil Equatoriana, Ronnie Náder, disse que é um momento histórico e que o país passa a integrar a lista das 31 nações que fazem parte do Space Faring Nations, da Organização das Nações Unidas (ONU). "Agradeço o apoio do governo do presidente Rafael Correa, sem ele não teríamos conseguido chegar a esse dia histórico para a nação equatoriana;, disse.

De acordo com o cosmonauta, o satélite NEE-01 será capaz de transmitir em vídeo e tempo real informações para fins científicos e educativos. A expectativa é que essas primeiras imagens sejam transmitidas em até 48 horas ; após o lançamento do satélite. "Amanhã [futuramente], os equatorianos acordarão de outra maneira, porque agora somos um país espacial", acrescentou o cosmonauta.

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