Ciência e Saúde

Pesquisadores dos EUA e Canadá descobrem a origem do câncer de mama

Segundo grupo de pesquisadores dos EUA e do Canadá, o tipo mais comum da doença surge devido a falhas no funcionamento de uma estrutura cromossômica presente no ducto mamário. Cientistas vão avaliar se o fenômeno acontece em outras partes do corpo

postado em 07/06/2013 07:10

O tamanho de uma estrutura genética das células formadoras do ducto mamário pode ser a explicação para a origem do câncer de mama. A conclusão foi publicada ontem em um artigo na primeira edição da revista científica Stem Cell Reports. O grupo de cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, analisou amostras do tecido mamário de 37 voluntárias e descobriu que, em comum, as células-mãe luminais presentes neles ; estruturas que vão originar o ducto mamário ; têm as extremidades dos cromossomas muito curtas, fazendo com que elas fiquem mais propensas a se tornarem cancerígenas. Os dados trazem novas e importantes informações sobre a origem do câncer de mama, mas, segundo especialistas, ainda demorará para que, a partir deles, se tenha uma aplicação clínica relevante para o diagnóstico ou o tratamento da doença.


No início dos estudos, os pesquisadores tinham como principal objetivo identificar, em mulheres saudáveis, quais seriam as células mais propensas a originar o câncer de mama. Para isso, reuniram amostras de tecido mamário de 37 mulheres submetidas à cirurgia de redução de mamas por motivos estéticos. Ao analisar os elementos moleculares de quatro subgrupos celulares, os pesquisadores se surpreenderam com os resultados de um conjunto específico, as células-mãe luminais, que se diferenciam em um subtipo mais específico que formará o ducto mamário. Como em qualquer célula normal, o material genético das células-mãe luminais é composto por 46 cromossomos, sendo dois deles sexuais (XX ou XY).

Segundo grupo de pesquisadores dos EUA e do Canadá, o tipo mais comum da doença surge devido a falhas no funcionamento de uma estrutura cromossômica presente no ducto mamário. Cientistas vão avaliar se o fenômeno acontece em outras partes do corpo

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