Ciência e Saúde

Cocaína prejudica liberação de substâncias que inibem atividade mental

O parecer foi realizado após um estudo feito com ratos por pesquisadores suíços. A droga também excitar os neurônios

Isabela de Oliveira
postado em 02/10/2013 08:38
Pesquisadores da Universidade de Genebra, na Suíça, conseguiram ampliar o conhecimento sobre a forma como a cocaína age sobre o cérebro, um feito que pode levar, no futuro, ao desenvolvimento de medicamentos que ajudem a combater o vício na droga. Na edição mais recente da revista Science, os cientistas mostram como um estudo feito em ratos indicou que, além de a substância estimular circuitos excitatórios do córtex, algo de que já se sabia, ela prejudica a produção de neurotransmissores inibitórios. Em outras palavras, o entorpecente não só acelera os neurônios, como também desliga os freios desse processo.



O cérebro humano tem cerca de 100 bilhões de neurônios conectados. Essas células, no entanto, não são coladas umas às outras: elas conversam pela sinapse, um pequeno espaço em que substâncias químicas circulam, sendo liberadas e absorvidas. Uma delas é a dopamina. Quando o corpo recebe um estímulo de prazer - que pode ser uma fatia de bolo de chocolate ou uma droga como a cocaína -, algumas células nervosas liberam a dopamina, que é absorvida por outros neurônios que têm receptores para isso. Assim, a substância circula e garante satisfação à pessoa.

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