Males do mundo moderno resolvem-se com uma solução milenar. As asanas (posições), pranayanas (respirações) e meditações que compõem a ioga, prática originada na Índia há 5 mil anos, têm se revelado um excelente remédio para diversas doenças. Nas principais universidades dos Estados Unidos, pesquisadores estão descobrindo em mulheres o que os orientais já sabiam há muito tempo: os exercícios não mudam apenas a aparência física, mas operam efeitos significativos no funcionamento do organismo (veja quadro).
O estudo mais recente, conduzido pela Universidade Estadual de Ohio, constatou uma redução de 57% nos níveis de fadiga em sobreviventes do câncer de mama, o tipo de tumor maligno mais frequente entre mulheres. A sensação de cansaço e fraqueza é o segundo efeito colateral mais comum da quimioterapia e pode comprometer significativamente a qualidade de vida. ;Optamos por trabalhar com esse grupo de pacientes porque sabemos como o tratamento de câncer, que ainda é muito forte, é desafiador para a maioria das pessoas;, diz Janice Kiecolt-Glaser, professora de psiquiatria e psicologia da instituição e principal autora do estudo. O artigo foi publicado na revista especializada Journal of Clinical Oncology.
Durante três meses, 200 pacientes de 27 a 76 anos, com tumores em diferentes estágios e sob diversos tipos de tratamento, participaram de aulas de hata-ioga por 90 minutos cada uma, duas vezes por semana. Essa modalidade, a mais praticada atualmente no mundo ocidental, é bastante centrada na autoconsciência. Ao mesmo tempo, um número igual de mulheres que também tiveram câncer de mama e não entraram para o grupo de ioga foi acompanhado pelos pesquisadores para fazer a comparação de resultados.
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