Ciência e Saúde

Estudos mostram que a hipnose pode alterar a atividade do cérebro

A técnica é usada para tratar problemas como ansiedade e fobias

Isabela de Oliveira
postado em 09/02/2014 08:05
A técnica é usada para tratar problemas como ansiedade e fobias

Técnica com uma longa história, a hipnose alcançou popularidade e maior status terapêutico no século 19, sendo fundamental para que Sigmund Freud elaborasse sua teoria sobre o inconsciente. Uma série de usos sensacionalistas ; incluindo shows com o objetivo de entreter a plateia ; contribuíram para que o método passasse a ser visto por alguns como uma forma de terapia ultrapassada. A hipnose para fins de tratamento, no entanto, está viva. Ainda é vastamente usada para auxiliar no enfrentamento de problemas, como dor crônica, fobias, dependência química e obesidade. E ganha cada vez mais força à medida que novos estudos conseguem mostrar como ela atua sobre o cérebro.

Essas pesquisas, além de fornecerem evidências da eficácia da técnica, têm ajudado a desfazer muitas ideias equivocadas, como a de que alguém hipnotizado entra em um estado semelhante ao sono. O psiquiatra David Spiegel, um dos especialistas mais empenhados no estudo do tema, explica que os pacientes, de fato, entram em uma espécie de transe. Mas, longe de ficarem adormecidos, eles atingem um estado de alta concentração. ;É como se a pessoa estivesse muito focada em um filme ou livro e se esquecesse de tudo que está ao redor;, explica Spiegel, diretor do Centro de Medicina Integrada da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos.

Por isso, a técnica pode ser utilizada como uma ferramenta para impulsionar o desempenho em atividades como o esporte. O especialista conta que um de seus alunos, integrante do time de futebol da universidade onde trabalha, descreveu ter melhores resultados quando conseguia deixar a mente livre de pressões externas e focar apenas na bola e no adversário. ;Esse é um ato formidável de concentração, considerando que o jovem está no campo com outros 20 jogares muito fortes;, observa o professor.

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