Ciência e Saúde

Cientistas encontram proteína que permite ligação de óvulo e espermatozoide

Além de fornecer detalhes sobre a fecundação, a descoberta pode levar a novos tratamentos contra a infertilidade

postado em 17/04/2014 09:35
Processo de fertilização in vitro: estudo da proteína Juno deve permitir o desenvolvimento de anticoncepcionais

O processo de fecundação faz parte do conhecimento médico há bastante tempo. Mesmo assim, pontos fundamentais para que um espermatozoide se una a um óvulo permanecem desconhecidos e representam obstáculos para a compreensão de alguns casos de infertilidade. Pesquisadores da Mount Sinai Medical School, em Nova York, e do Wellcome Trust Sanger Institute, na Inglaterra, publicam na revista Nature desta semana um achado que pode esclarecer um detalhe crucial do surgimento da vida e ajudar mulheres que não conseguem engravidar.

O estudo foi realizado com camundongos, e mais análises com humanos precisam ser conduzidas. O resultado, contudo, parece ter esclarecido uma dúvida que já durava mais de uma década. Os especialistas sabiam que o espermatozoide tem uma proteína ; a Izumo1 ; responsável por promover a ligação com o óvulo. Não se conhecia, no entanto, uma estrutura que exercesse a mesma função na célula feminina. Pois foi justamente esse o resultado do novo trabalho.



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