Ciência e Saúde

Ferramenta pode avaliar se pacientes terão novamente pedras nos rins

Pesquisadores desenvolvem programa para ajudar médicos a avaliar se pacientes que extraíram o mal podem voltar a ter o problema em curto e longo prazo

Vilhena Soares
postado em 15/11/2014 09:30

Pesquisadores desenvolvem programa para ajudar médicos a avaliar se pacientes que extraíram o mal podem voltar a ter o problema em curto e longo prazo

A retirada de pedras acumuladas nos rins é um procedimento conhecido como doloroso e de alta incidência na população. Por isso, um medo de quem já passou pelo problema é que os cálculos surjam pela segunda vez. Para prever as chances de isso acontecer, pesquisadores americanos elaboraram um questionário que, ao abordar os hábitos comportamentais e o histórico de saúde dos pacientes, poderá ajudar os médicos a avaliar quais correm risco de desenvolver as pedras novamente.

Relatos de pacientes que se submeteram ao procedimento foram a principal motivação dos pesquisadores, que buscaram um modo de prevenir o cálculo renal recorrente. ;Após a dolorosa experiência de uma cirurgia para retirar as pedras, muitos querem saber se é provável que isso aconteça novamente;, destaca Andrew Rule, pesquisador e médico do Hospital Mayo Clinic e um dos autores do estudo. Rule explica que saber dos riscos de o cálculo se formar novamente pode facilitar o tratamento. ;Se soubermos quais pacientes apresentam grande probabilidade de ter outra pedra no rim, então poderemos aconselhá-los melhor quanto a dietas e medicamentos capazes de prevenir o problema;, complementa.



O especialista explica que o cálculo é formado por pequenos cristais, que podem ser encontrados tanto nos rins quanto em outro órgão do trato urinário. Nesses casos, o cálcio presente no organismo pode se combinar a outras substâncias, como oxalato, fosfato ou carbonato, e formar pequenos cristais que, aglutinados, constituem o cálculo renal. Histórico familiar aumenta a propensão a desenvolver as pedras, além de hábitos como não beber muita água. Pessoas que vivem em regiões quentes ou que suam muito estão dentro do grupo de risco, assim como aquelas que ingerem dietas ricas em proteína, sal e açúcar.

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