Ciência e Saúde

A maioria dos casos de mau hálito indica complicações bucais

Contudo, há situações em que é um sintoma de doenças graves, como diabetes e distúrbios renais

Márcia Maria Cruz/Estado de Minas
postado em 25/04/2015 08:20

Belo Horizonte ; A halitose constrange tanto quem tem quanto quem a percebe. Um problema que atrapalha a convivência social e afeta cerca de 50 milhões de brasileiros, segundo a Associação Brasileira de Halitose (Abha). Os especialistas não a tratam como uma doença, mas ela pode denunciar a ocorrência de patologias. Estão associadas ao mau hálito mais de 60 causas. Desde falhas na escovação a transtornos hepáticos e renais, passando por diabetes e rinites. A maioria das ocorrências, porém, cerca de 90%, é causada por complicações bucais.

É o caso da baixa produção de saliva. ;Ela pode ser causada porque a pessoa toma pouco líquido ou pelo uso de medicamentos;, explica Vera Lúcia Ângelo Andrade, especialista em halitose. Insegurança ao se aproximar das pessoas ou ao falar, dificuldade em estabelecer relações amorosas e afetivas e até mesmo deixar de sorrir estão entre os efeitos sociais da halitose, responsável por impactos na autoestima e na autoconfiança e capaz, inclusive, de desencadear a depressão. As consequências não afetam só quem tem o problema. ;Gera um constrangimento ter que avisar à pessoa que ela tem mau hálito;, complementa a gastroenterologista.

Para cada um das causas, é indicado um tratamento. Mas, em geral, é fácil tratar a halitose, garante o periodontista Paulo Zahr, da Odontocompany. ;No caso dos problemas na cavidade bucal, em 15 dias já temos bons resultados;, afirma. Segundo ele, muitas vezes, basta fazer uma restauração da cárie ou melhorar a higienização. Em outras, são propostos exercícios para que a pessoa possa salivar mais. A saliva ajuda a eliminar as bactérias no intervalo entre as higienizações, deixando a boca limpa.

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