Ciência e Saúde

Estudo identifica diferentes contextos em que os jovens costumam beber

Diferenciar os padrões de comportamento é fundamental para criar campanhas educativas mais eficazes, defendem os autores

Isabela de Oliveira
postado em 06/05/2015 06:15

O consumo exagerado de bebidas por adolescentes e jovens pode vir acompanhado de uma série de problemas, de agressões a acidentes de trânsito, passando por sexo sem proteção. Mas quais são as situações que mais favorecem o uso abusivo do álcool nas diferentes idades? Um estudo feito por pesquisadores do Pacific Institute for Research and Evaluation, nos Estados Unidos, buscou identificar os diferentes contextos em que os mais novos costumam beber.

O levantamento é um bom exemplo de como conhecer melhor os hábitos das pessoas nessa faixa etária favorece a adoção de políticas de prevenção mais eficazes. Isso porque questões como gênero e idade fazem com que o acesso a bebidas alcoólicas ocorra de forma bem distinta, o que aponta a necessidade de campanhas educativas diferentes para cada subgrupo. Meninas bebem em circunstâncias diferentes dos meninos, por exemplo. E os jovens que fumam têm mais chances de exagerar na dose que os não tabagistas.

Segundo Sharon Lipperman-Kreda, principal autora do estudo, estudos anteriores identificaram lugares associados com algumas consequências negativas da bebida. Ela lembra uma das pesquisas segundo a qual beber em um local público é mais comum para meninas jovens. Já outro trabalho, com pessoas entre 15 e 20 anos, verificou que a frequência do consumo em restaurantes e em carros aumenta a probabilidade de embriaguez ao volante. Houve grupos de pesquisa que também verificaram a maior probabilidade de universitários fazerem sexo com desconhecidos depois de beberem em festas privadas. ;Embora vários estudos tenham analisado a associação entre o contexto do consumo de bebidas e as características da juventude, o nosso é o primeiro a examinar como essas associações mudam ao longo do tempo;, afirma a cientista. ;Achados assim mostram que precisamos aprender mais sobre os lugares onde os jovens bebem;, acrescenta.

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