Diversão e Arte

Ex-calouro de Raul Gil, Ricky Vallen lança primeiro DVD

postado em 29/08/2009 08:15
A história de Weverton Carlos daria um filme. Aos 9 anos de idade ele já cantava em bares e casas noturnas de Volta Redonda, no Rio de Janeiro, para ajudar a mãe pobre. Foram necessários mais quatro anos para que pudesse mostrar seu talento na tevê, em um concurso de calouros mirins do Show do Malandro. Daí se passaram mais 13 anos de batalha. Sem desistir, ele foi parar no concurso de calouros do Programa Raul Gil. Venceu e ganhou um contrato para ficar por dois anos se apresentando como convidado especial do programa. Mudou o nome para Ricky Vallen e gravou o primeiro disco. Agora, aos 31 anos, Weverton, ou melhor, Ricky, lança seu primeiro DVD, gravado no Vivo Rio em abril deste ano. O modo intenso com que Ricky Vallen interpreta músicas como Espumas ao vento, Disparada ou Miss Celie;s blues é o mesmo com que fala sobre a paixão pela música, pela vida e o temor a Deus. Este, aliás, é nome recorrente em seu discurso, mas ele garante: "Não levanto bandeira de nenhuma religião, apenas cito, respeitosamente, algumas em minhas apresentações. Sou um ser humano que ama a vida e com ela, a Deus".

Seu repertório é bem eclético. Até onde vai seu gosto pessoal e onde entram as escolhas do produtor?

Tenho a sorte de ter nascido com esse talento maravilhoso e procuro fazer jus a ele o tempo todo. Realmente, meu repertório é bem eclético devido à minha estrada musical. Eu mesmo escolho, música por música, e os produtores aprovam todas. Graças a Deus.

Em algum momento você estudou canto? Quais suas referências?

Não estudei. As mulheres são minhas referências. Elas amam incondicionalmente. Eu amo a música.

Sua desenvoltura no palco é bem teatral. Chegou a fazer teatro? Tem vontade de atuar?

Fiz durante muito tempo. Tenho curiosidade em atuar sim, em uma novela ou cinema.

Desde quando consegue viver de música? Sua vida mudou muito desde que passou a gravar discos e fazer shows?

Desde muito pequeno vivo da música. Trabalho muito, e isso bem antes de aparecer na tevê ou gravar CDs e DVDs. O que muda é que as responsabilidades ficam maiores, uma vez em que sua imagem foi ampliada pela mídia.

Alguém fora de casa ainda lhe chama pelo nome verdadeiro? Isso lhe incomoda?

Fora de casa somente os amigos mais íntimos me chamam de Weverton, acho gostoso isso. Gosto do meu nome, Weverton Carlos, mas não combina com minha postura nos palcos. Se eu fosse um advogado ele seria perfeito.

É frequente se apresentar para grandes plateias, como a do Canecão, ou seus shows são para públicos menores?

Sim é frequente. Me sinto bem cantando para multidões e em pequenos cafés. Me sinto bem cantando seja lá para quantos forem.

Quem é seu público? Como se dá sua relação com os admiradores de seu trabalho?

É bem diversificado. Famílias inteiras vão me ver em shows. Recebos meus fãs sempre que posso e quando isso feito, os recebo sempre com amor.

Você gravou uma música gospel, Sonda-me, usa-me. Qual sua religião? É praticante?

Sempre fui assim como a maioria das pessoas no mundo, temente a Deus. Não concordo com a pergunta que sempre fazem: você já aceitou Jesus? Penso que na verdade é ele quem tem que querer nos aceitar, já que somos pecadores e ele é quem tem o dom de perdoar. Não sou evangélico, macumbeiro, espírita, católico etc. Não levanto bandeira de nenhuma religião, apenas respeitosamente cito algumas em minhas apresentações. Sou um ser humano que ama a vida e com ela, a Deus.

Quais suas expectativas em relação à carreira?

As melhores.

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