Diversão e Arte

Produção cinematográfica vai bem, mas a exibição sofre com os gargalos

Ricardo Daehn
postado em 17/10/2012 09:16

Pouco mais de três semanas se passaram desde a celebração do cinema verde-e-amarelo, no 45; Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Passada a euforia, numa cadeia que desafia o valor de méritos e prêmios das produções, cineastas vitoriosos e concorrentes estão avizinhados numa fila torta e pesarosa: filme debaixo do braço, é hora de arrebanhar público. ;O festival é o primeiro passo: vem o interesse absurdo e, a partir disso, há repercussão na mídia. Vivemos o domínio de majors, anos e anos de convencionalismo de pensamento cinematográfico público. É muito forte o imperialismo desse cinema, e as pessoas, pouco a pouco, estão percebendo que o cinema nacional propõe filmes interessantes;, observa Marcelo Lordello, diretor do premiado Eles voltam.



Determinado, com filme viabilizado por apenas R$ 47 mil, ele crê ter uma ficção ;de bom apelo;. ;A gente pensa em vias alternativas de distribuição. Distribuidoras de internet já existem. Os curtas da Trincheira, a produtora que integro, já entraram na rede faz muito tempo. Algum dia, Eles voltam estará nela. A gente também pensa na questão dos cineclubes, numa corrida insana de alcançar público;, explica.

Confira entrevista com a secretária de Audivisual do MinC

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