Diversão e Arte

Pessoas de diferentes credos refletem sobre As aventuras de Pi

O filme desperta discussões holísticas

postado em 25/12/2012 10:03

As aventuras de Pi, um dos filmes em cartaz da temporada natalina, é exibido em algumas salas com a opção em três dimensões. Na tela, incontáveis efeitos especiais (alguns não tão óbvios assim) servem para embalar uma aventura improvável. Embora a narrativa da história do garoto indiano Piscine Molitor Patel (baseada no livro A vida de Pi, de Yann Martel) contenha elementos suficientes para encantar plateias de shopping centers, questões metafísicas são tratadas na trajetória do protagonista reconhecido pelo apelido Pi.

O filme desperta discussões holísticas
Apesar de filho de representantes da Índia moderna, mais afeitos à ciência do que a religião, na infância o garoto Piscine ensaia aproximações com o hinduísmo, o cristianismo e o islamismo. Na idade adulta, ele discorre sobre hábitos do judaísmo também. O sincretismo do personagem é capaz de ajudá-lo em situações extremas, como na sobrevivência a um naufrágio e o encontro com a natureza, representada no corpo de um tigre-de-bengala. As indagações de um ser humano imantado por sua relação com várias crenças dão ao título uma espécie de dimensão espiritual. O Correio convidou representantes de várias religiões para assistirem a As aventuras de Pi e comentarem as questões metafísicas presentes no novo filme assinado por Ang Lee.

O filme desperta discussões holísticas

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