Diversão e Arte

Encanto de escritor apaixonado pelo Brasil é analisado por Alberto Dines

Os encantos e desencantos do escritor austríaco apaixonado pelo Brasil são analisados pela lente atual de alberto dines

Nahima Maciel
postado em 19/04/2013 08:10

O casal Stefan Zweig e Lotte viveu em Petrópolis nos anos 1940 uma relação de amor e cumplicidade

É preciso ler até a metade do capítulo 17 de Maria Antonieta ; Retrato de uma mulher comum para entender o fascínio de Stefan Zweig por sua biografada. A rainha odiada pela população e símbolo da ostentação e do fim da monarquia francesa ganha uma dignidade muito humana quando percebe, finalmente, estar diante da história. Com o desterro antes da guilhotina, Maria Antonieta passa da rainha boba, mimada e alienada a uma grande mulher.

Que não se espere de Zweig uma análise de historiador sobre o personagem ou um ensaio crítico sobre a Revolução Francesa. É pela monarca austríaca que o autor se apaixona. Assim como se encanta pelo navegador em Fernão de Magalhães ; O homem e sua façanha. Biógrafo com obsessões de arqueólogo, Zweig não precisa se declarar arrebatado pelos biografados para deixar claro o quão se envolveu com os personagens.

Os encantos e desencantos do escritor austríaco apaixonado pelo Brasil são analisados pela lente atual de alberto dines

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