Diversão e Arte

Filme sobre casal de lésbicas leva o Palma de Ouro no Festival de Cannes

Confira os filmes e os artistas premiados

Agência France-Presse
postado em 26/05/2013 14:38

Audrey Tautou é a mestre de cerimônias do Festival de Cannes


Neste domingo (26/5), o último dia da premiação de Cannes, o vencedor da Palma de Ouro foi o então favorito A Vida de Ad;le (tradução livre), do diretor Abdellatif Kechiche. O filme francês conta a história de amor entre um casal de lésbicas, interpretadas por Ad;le Exarchopoulos e Léa Seydoux. Mais cedo foram anunciados também o prêmio do júri, que foi para Tal Pai, Tal Filho, do japonês Hirokazu Koreeda.

Amat Escalante, do filme Heli, ganhou o prêmio de melhor diretor e o Grande Prêmio foi para os irmãos e diretores Ethan e Joel Coen pelo filme Inside Llewyn Davis.

Os prêmios de melhor atuação foram para Bérénice Bejo, atriz de O Passado de Asghar Farhadi, e Bruce Dern, por sua interpretação em Nebraska, do diretor americano Alexander Payne. Confira os filmes e artistas premiados no Festival de Cannes, na França, neste domingo (26/5).


Palma de Ouro
Ad;le, Léa e Abdel Kechiche, Palma de Ouro por A vida de Ad;le
Adèle, Léa e Abdel Kechiche levaram a Palma de Ouro por <i>A vida de Adèle</i>

O diretor Abdellatif Kechiche e suas duas atrizes Ad;le Exarchopoulos e Léa Seydoux foram agraciados neste domingo com a Palma de Ouro do 66; Festival de Cannes pelo filme francês A vida de Ad;le. As atrizes, aos prantos, e o diretor foram longamente ovacionados por esse filme que conta uma história de amor ardente entre duas mulheres.

Melhor ator
Americano Bruce Dern por seu papel em Nebraska

O prêmio de interpretação masculina do 66; Festival de Cannes foi concedido neste domingo ao americano Bruce Dern, de 76 anos, por sua atuação como um velho amargo em Nebraska, do diretor Alexander Payne. O cineasta americano recebeu o prêmio em nome de Bruce Dern, ausente da cerimônia.

Interpretação feminina
Bérénice Bejo por Le Passé

Bérénice Bejo leva melhor interpretação feminina por <i>Le Passé</i>
O prêmio de melhor interpretação feminina do 66; Festival de Cannes foi concedido neste domingo à atriz franco-argentina Bérénice Bejo por seu papel de uma mãe destroçada em Le Passé, do iraniano Asghar Farhadi. Às lágrimas, a atriz de 36 anos agradeceu a Asghar Farhadi por seu papel no drama familiar.

Melhor roteiro
A touch of sin, do chinês Jia Zhangke

<i>A touch of sin</i>, do chinês Jia Zhangke, ganhou o melhor roteiro

O diretor chinês Jia Zhangke, de 43 anos, recebeu neste domingo o prêmio de melhor roteiro no 66; Festival de Cannes por seu filme A touch of sin, um incisivo retrato da China contemporânea. No filme, ele mostra a violência de uma sociedade em pleno boom econômico minada pela corrupção, pela pobreza e pela violência.

Prêmio do juri
Like father, like son, do japonês Kore-Eda Hirokazu

Japonês Kore-Eda Hirokazu leva Prêmio do Juri por <i>Like father, like son</i>

O prêmio do Júri do 66; Festival de Cannes foi concedido neste domingo ao diretor japonês Hirokazu Kore-Eda por Like father, like son, um filme delicado sobre a paternidade e a filiação. Like father, like son conta a história de uma "família ideal" japonesa, que se quebra quando a maternidade do hospital revela aos pais que seu verdadeiro filho tinha sido trocado por outro logo depois de nascer.

Melhor diretor
Mexicano Amat Escalante por Heli

O mexicano Amat Escalante levou melhor diretor por <i>Heli</i>

O jovem diretor mexicano Amat Escalante recebeu neste domingo o prêmio de melhor diretor do Festival de cinema de Cannes por seu filme Heli, que mostra sem pudores os estragos causados pela corrupção e pelo narcotráfico no México. Este é o segundo ano seguido que o México conquista esse prêmio, recebido no ano passado por Carlos Reygadas, autor de Post Tenebras Lux e mentor de Escalante. "É um festival que foi muito importante para minha carreira", comentou Escalante à imprensa, pouco antes da cerimônia de premiação.

Grande Prêmio
Inside Llewyn Davis, dos irmãos Coen

O Grande Prêmio do Festival de Cannes foi entregue neste domingo à noite a Joel e Ethan Coen por Inside Llewyn Davis, um filme nostálgico e engraçado sobre o Greenwich Village de 1961 e a música folk que começava a fazer sucesso. Nesse filme com toques de humor no qual a música ocupa um lugar central com canções interpretadas ao vivo, a estrela em ascensão do cinema americano, Oscar Isaac, se revela um bom músico e cantor de folk, com destaque também para o ;pop star; Justin Timberlake, seu amigo no filme.

Com informações de Olívia Florência.

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