Diversão e Arte

Edição comemorativa dos 40 anos de Aladdin Sane não traz novidades

Álbum, um dos principais da carreira de Bowie, é cópia fiel do original de 1973

postado em 04/06/2013 06:05
David Bowie, como Ziggy Stardust, personagem icônico do popstar que está presente em Aladdin Sane

Aladdin Sane
é sem dúvidas um dos álbuns mais marcantes da carreira de David Bowie. Publicado quando o astro tinha apenas 26 anos, o disco mostrava um cantor ousado, carregado de inventividade e capaz de perceber o que de melhor acontecia ao seu redor. A edição comemorativa de 40 anos, no entanto, não traz nada de novo em relação ao original, não há faixas extras ou outro material. A novidade é a remasterização conduzida por Ray Staff.

Mesmo sem grandes novidades, é sempre positivo reouvir o álbum produzido por Bowie após uma viagem aos Estados Unidos. O cantor britânico ficou encantado com a América e produziu faixas como Cracked actor que brinca com a atmosfera de Hollywood. Ou mesmo Panic in Detroit, cidade que em 1973 vivia um turbilhão de novas bandas.

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O que chama mais atenção em Aladdin Sane é a influência marcante dos Rolling Stones. Em Watch that man faixa que abre o disco, os vocais à la Mick Jagger a eletrizante combinação de guitarras produzem um som animado e empolgante.



A influência fica ainda mais evidente no cover, correto e não melhor que o original, de Let;s spend the night. Quem também parece ter ;feito a cabeça de Bowie; é Muddy Waters, presente em The Jean Genie.

Aladdin Sane é um álbum com a cara daquilo que Bowie se tornaria anos depois: um artista capaz de reler influências e produzir um som (e uma imagem visual) cheia de estilo e personalidade. Uma pena que os pordutores não pensaram em nenhuma surpresa para a edição comemorativa.

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