Diversão e Arte

Dona Onete leva ao Brasil o ritmo e a malícia do carimbó chamegado

Ela não se faz de rogada. Solta o vozeirão em sambas, carimbós, boleros. Treme o ombrinho, requebra, geme

Márcia Carvalho
postado em 04/08/2013 08:40

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Quando ela surge no palco, o público vem abaixo. Aos 74 anos recém-completados, a cantora e compositora paraense Ionete da Silveira Gama vive a melhor fase de sua carreira. Primeiro disco lançado, elogios da crítica, trilha sonora para cinema e shows no Brasil e no exterior. Uma das representantes da diversidade musical do Pará ; cujo expoente máximo atual é Gaby Amarantos ; Dona Onete não se faz de rogada. Solta o vozeirão em sambas, carimbós, boleros. Treme o ombrinho, requebra, geme. E a plateia, acompanha, encantada.

Em sua recente passagem por Brasília, foi assim. Dona Onete fez uma participação especial no show da cantora amapaense Emília Monteiro, que acaba de lançar o disco Cheia de graça, com diversos ritmos do Norte do país, como batuque, marabaixo e carimbó. No álbum, aliás, estão duas composições da paraense, Veneno de cobra e Eu quero este moreno pra mim, ao lado de faixas assinadas por Ellen Oléria, Zeca Baleiro e Celso Viáfora.

Na apresentação, realizada no Clube do Choro, no último dia 30, Emília orgulhosamente chamou a madrinha ao palco, para interpretar, entre outras, a música que já se tornou hit entre os fãs da cultura nortista, Jamburana, uma referência ao licor de jambu, erva típica da Amazônia que causa tremor na língua. E é no ;treme treme; do refrão que o público se solta, mas também gargalha nos versos maliciosos que dizem ;chega até o céu da boca/ e a boca fica muito louca/ louca, louca/ com o tremor do jambu.;

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