Diversão e Arte

De passagem por Brasília, Françoise Forton relembra os 45 anos de carreira

A atriz, que está atualmente no ar em Amor à vida, morou por 12 anos na capital

Igor Silveira
postado em 12/10/2013 10:25

A atriz, que está atualmente no ar em Amor à vida, morou por 12 anos na capital

;Por favor, veja se é possível encontrar a edição de hoje do (jornal) Le Monde.; Assim , Françoise Forton interrompe, rapidamente, a entrevista ao Correio para pedir à assessora que não se esqueça da publicação francesa que gosta de ler. O pedido entrega logo a descendência da artista, que comemora 45 anos de carreira este ano.


Filha de um francês e de uma brasileira, a carioca Françoise passou parte da infância e da juventude em Brasília. Frequentou os arredores da Universidade de Brasília, foi aluna de Dulcina de Moraes, apresentou-se em escolas-parques. Acabou levando a carreira para o Rio de Janeiro, mas jamais esqueceu o período na capital: ;Minha carteira de identidade é de Brasília, e eu não abro mão disso;, revelou.

Prestes a retornar à cidade para encenar o musical Nós sempre teremos Paris, Françoise veio antes matar as saudades de antigos amigos, rever alguns locais favoritos ; ;O lago é o meu xodó; ; e aproveitou para conversar sobre a longa carreira, construída essencialmente na televisão, mas também marcada por episódios pessoais, como a superação de um câncer em 1989.


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Seu novo trabalho é um musical. De que maneira sua carreira se relaciona com a música?


O primeiro contato se deu quando conheci a Gláucia Rocha, grande atriz falecida. Minha mãe trabalhava no departamento de turismo e recebia todos os atores, no início da cidade. Enfim, assisti à Gláucia em Sonho de uma noite de verão, em uma montagem de Maria Clara Machado, na Escola Parque. No camarim, Gláucia me disse: ;Toda atriz tem que cantar, dançar e representar, não precisa ser primeira bailarina, não precisa ser primeira cantora, mas ela tem que estar com seu instrumento vivo e desperto para fazer isso;.

E o envolvimento com o balé?


Quando morava por aqui, existiam um ou dois blocos grandes em uma das entradas da UnB. Eram utilizados pelos professores da universidade que davam aulas para os jovens, mas também havia uma ligação com o departamento de música. Comecei a fazer piano com Don Anísio, grande professor ; um dos maiores concertistas que temos ;, e fazia canto coral, além do balé, com Norma Lillia. Foram 12 anos ao lado dela.

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