postado em 10/03/2014 06:00
Mariene de Castro ainda estava em turnê com o CD e DVD Ser de luz ; Uma homenagem a Clara Nunes (2013) quando pensou no repertório de Colheita, o quinto álbum da carreira. Um dos primeiros compositores a entrar na lista foi o inseparável Roque Ferreira, divisor de águas na carreira da baiana. ;Roque veio do meu desejo de cantar Oxóssi e A força que vem da raiz nesse disco. Depois, Toninho Geraes e Dunga trouxeram parcerias com ele, Mágoa e Tirilê, respectivamente. No total, ele assina quatro músicas nesse disco. Fiquei muito feliz;, diz a cantora.O padrinho Zeca Pagodinho é outro personagem imprescindível em Colheita. Além de sugerir a gravação da faixa-título, ele reuniu cerca de 20 compositores que apresentaram mais de 50 músicas para Mariene. De lá, saíram as inéditas Tirilê, Eu carrego patuá e Aquarela da Amazônia. ;Zeca me trouxe muitos presentes, como conhecer esses compositores e esses sambas. Quando fui apresentada a ele na gravação do DVD de Nelson Rufino, na Bahia, parecia que a gente se conhecia há muito tempo. Lembro que ele me deu um abraço de pai, de irmão. E esse abraço tem sido contínuo. Eu tinha que convidá-lo para esse CD;, ressalta a artista.
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Também inédita, Me beija mostra a versatilidade de Mariene, que apostou em composições com batidas mais modernas, regravações (Balancê, O que é o amor, Samba da benção, Retrato da vida e Nós dois) e canções que vão além do repertório do samba, como Impossível acreditar que perdi você, hit da década de 1970, na voz de Márcio Greyck. Nessa mescla de sucessos já consagrados com novidades, ela teve a companhia de Jaques Morelenbaum (violoncelo), Hamilton de Holanda (bandolim), Rildo Hora (arranjos e gaita), bateria da Portela, Gordinho (surdo) e Ricardo Silveira (violão), entre outros.
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