Diversão e Arte

Programa Brasil de Todas as Telas prevê uma gradual revolução audiovisual

Entre consenso, críticas e expectativas, a classe se manifesta

Ricardo Daehn
postado em 26/07/2014 10:21
;Estes novos números do setor são faraônicos. Mais de R$ 1 bilhão de investimentos dão a visão de uma maré maravilhosa. Mas as medidas acabam apontando para um sistema regulatório complexo da Ancine (Agência Nacional do Cinema) que não dá vazão a necessidades mais imediatas. Nesse padrão estratosférico, há uma realidade cheia de questões burocráticas;, opina o produtor da TvZero Rodrigo Letier, quando analisa o Decreto 8.281, pelo qual o governo turbinará o audiovisual brasileiro.

[SAIBAMAIS]Letier, economista da UFRJ, há 15 anos no ramo da sétima arte, percebe com cautela uma série de promessas ; ligadas aos setores da produção, distribuição e programação não apenas de filmes, mas também de obras televisivas ; que ;já foram vistas, algumas outras vezes;. Mesmo que veja boas intenções no Programa Brasil de Todas as Telas, ele acredita que a Ancine não consegue favorecer um fluxo de trabalho adequado a ações coordenadas dentro das produtoras.

;A Ancine é muito ágil na área da fiscalização, e há uma certa incongruência na falta de um engenheiro de produção no quadro da agência;, dispara o produtor de Bruna Surfistinha (2011), que prefere ;ver, para crer;. A ;mão pesada; de interferência do governo no setor, detectada por Letier se esvai na lógica da diretora da Ancine Rosana Alcântara. ;A prioridade tem sido na linha de financiamento público, na gestão de incentivos fiscais e do fomento direto, através do Fundo Setorial do Audiovisual e de coproduções;, defende.



Entre produtores e cineastas, há quem comemore o pacote embalado para estimular desde a produção (cinema, tevê e internet) a setores da distribuição e da exibição. ;Atende a todos os segmentos, seja o dos jovens produtores, seja o dos mais experientes;, sublinha Mariza Leão, uma das responsáveis por sucessos como De pernas pro ar.

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