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8 coisas para você não boiar na discussão sobre 'Cinquenta tons de cinza'

Não leu o livro e não quer ver o filme? Fique tranquilo. Fizemos uma lista com os principais assuntos do longa que levou 500 mil pessoas às salas de cinema do Brasil

postado em 13/02/2015 16:37
Não leu o livro e não quer ver o filme? Fique tranquilo. Fizemos uma lista com os principais assuntos do longa que levou 500 mil pessoas às salas de cinema do Brasil

No bar, na loja da esquina (aquelas que não existem em Brasília), no trabalho... Não importa. Em todos os lugares, só se fala de Cinquenta tons de cinza. Então, por maior que seja sua preguiça em relação ao filme e ao livro, é quase obrigatório conversar sobre a trama de Anastasia Steele e Christian Grey. Para ninguém ficar boiando, preparamos um guia com tópicos essenciais da universo sadomasoquista que tá na boca de todo mundo.



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1- No fundo, tudo é Crepúsculo!


[SAIBAMAIS]É isso mesmo. O livro de E.L. James, que deu origem ao filme, é uma fan fiction da saga de Bella e Edward. Em outras palavras, a escritora, que era fã (se é que isso é possível) da saga Crepúsculo, escreveu uma versão apimentada do romance juvenil. O pessoal gostou e, dessa base, ela criou Cinquenta tons de cinza.


2- Tem sexo... Mas nem tanto


Tanto o filme como o livro têm cenas picantes. O grande lance é que em nenhum dos dois as coisas são assim tão apimentadas. É um lance meio soft porn. Na maioria dos casos, as coisas ficam subentendidas, apenas referências ao ato sexual. Porém, na obra literária, as coisas são um pouco mais explícitas, como a famosa cena do banheiro, que... (não contaremos, leia no livro).


3- O tal quarto vermelho


O grande chamariz de Cinquenta tons de cinza é a versão light do BDSM e todo esse lance acontece no tal quarto. É lá que rola umas pancadinhas no bumbum, as cenas de sexo anal, algemas, as correntes, os chicotes e por aí vai. Mas não se engane, nada chega perto das versões de sadomasoquismo que rolam no Xvideos, RedTube etc...


4- Quebrou a internet?


Ao lado de fortes concorrentes, como Kim Kardashian e Paolla Oliveira, é possível dizer que Cinquenta tons de cinza também quebrou (ou, pelo menos, fez uma rachadura) a internet. O trailer oficial da produção teve 54 milhões de visualizações. Desde que o filme foi anunciado, em 2013, a procura no Google também disparou. Olha só:
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5- As feministas não deram "like"


Alguns grupos de militantes feministas promoveram ações de boicote ao filme. ;Hollywood não precisa do seu dinheiro, mas mulheres que sofreram violência, sim;, era o slogan de organizações contra violência doméstica nos Estados Unidos e Canadá. A ideia era que as pessoas doassem US$ 50 às instituições, ao invés de assistir ao longa.


6- O bendito contrato


É como dizem, até sexo tem limite. Durante o livro (e nos 80% restantes do filme), Anastasia Steele e Christian Grey discutem um contrato que estipula os limites dos atos sadomasoquistas. O problema básico é: ela tem medo de topar algumas coisas e ele só aceita que ela esteja 100% envolvida. Durante páginas e mais páginas, minutos e mais minutos, os dois somente conversam sobre isso. Até Madonna comentou sobre o local: "Eu fiquei esperando alguma coisa excitante e louca acontecer naquele quarto vermelho e eu fiquei tipo ;Hmm, um monte de surra;".


7- É lucrativo


Cinquentas tons de cinza dá dinheiro. 100 milhões de livros foram vendidos e, somente na estreia, 500 mil pessoas foram ao cinema na estreia: gerando uma receita de R$ 7 milhões.


8- Mas afinal, é amor ou sexo?


Não se iludam. Cinquenta tons de cinza não é um filme/livro sobre sexo. As obras são um romance (bem água com açucar), que, como na maioria dos casos, tem sexo. Anastasia é uma menina apaixonada, virginal, quase uma princesa aos moldes da Disney. Chritian Grey é o protótipo de homem perfeito: rico, bom de cama, bonito e sedutor. Enquanto os dois procuram o "felizes para sempre", as cenas picantes aparecem na trama. Mas, definitivamente, não é um pornô.

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