Diversão e Arte

Artistas brasilienses estão prontos para alegrar o carnaval da cidade

postado em 14/02/2015 08:02

Dhi Ribeiro fundou um bloco de cantoras para sair em Águas Claras este ano

A notícia de que o governo local não iria colaborar financeiramente com os bloquinhos de rua e os tradicionais desfiles das escolas de samba brasilienses não desanimou os foliões. O carnaval do Distrito Federal, há tempos, vem tentando fugir do marasmo. E este ano não será diferente: com ou sem incentivo oficial, a programação está farta. Os blocos sairão, as pessoas irão para as ruas e os músicos estão animados. O Correio conversou com seis artistas que estão com a agenda cheia durante os próximos dias. Eles dão dicas de como irão se divertir e onde ocorrerão as melhores folias. Aqueçam os tamborins: vai ter carnaval, sim!

DJ Barata
Para o DJ brasiliense Rodrigo Barata, 37 anos, integrante do coletivo Criolina, Brasília deve se tornar em breve um novo polo carnavalesco. Ele diz isso baseado no aumento de público nos bloquinhos de rua, sobretudo nos últimos anos. ;Tem pessoas vindo de cidades próximas para passarem a folia aqui;, comenta ele, que estará no Aparelhinho, na próxima segunda. O bloco de discotecagem completa quatro anos de vida em 2015, e se concentra, a partir das 15h, no Setor Bancário Sul. ;A intenção do Aparelhinho era dar uma rejuvenescida, de idade e de música, na galera que frequenta a folia. Não só marchinhas e sambas-enredos, mas misturar músicas do mundo que também são festivas, mas não necessariamente carnavalescas;, comenta ele. No mesmo dia, Barata, que também é baterista da banda Muntchako, se apresenta no Bar do Calaf (Setor Bancário Sul), no projeto Carnaval Dois Mil & Kiss Me, às 20h. Ainda na segunda, o DJ participa do Kid Criolina, abrindo o show do Palavra Cantada (Teatro Net Brasília, STHN, Trecho 2, às 16h). ;Vou ter que ser onipresente;, diverte-se. O Aparelhinho dá as caras hoje em Alto Paraíso (GO).


Dhi Ribeiro
[SAIBAMAIS];O carnaval de Brasília se você não ficar, não vai rolar;, essa é a frase de lei da cantora Dhi Ribeiro. Nascida na Bahia, mas radicada na capital, a artista sempre passa a folia trabalhando na cidade. Neste ano, ela participou de algumas prévias carnavalescas, além do Baile do Vermelho e Branco, promovido pela escola de samba Acadêmicos da Asa Norte. Hoje, às 16h, ela sai às ruas com a primeira edição do Bloco Ladie;s, grupo de rua formado por Dhi ao lado da escola de samba Lordes do Areal e Águas Claras, com concentração na Quadra 301, de Águas Claras. O bloco formado por mulheres tem como foco o repertório do samba e música afro. ;Sou neta de um dos fundadores do bloco Filhos de Gandhi (Salvador), sou festeira de nascença. Tinha muito tempo que eu sonhava com a saída do bloco. Espero que o grupo possa alçar voos mais altos no ano que vem. Temos que levar em conta que Brasília é uma cidade nova, não podemos concorrer com capitais com mais de 400 anos;, explica.

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