Diversão e Arte

Kingsman - Serviço secreto traz pequenas inovações nos filmes de espionagem

Dirigido por Matthew Vaugh, em cartaz nas salas da cidade a partir desta quinta-feira, traz Colin Firth, Samuel L. Jackson e Taron Egerton no elenco

Ricardo Daehn
postado em 04/03/2015 08:05
Colin Firth (E) em Kingsman - Serviço secreto: elegância de ternos com cortes impecáveis
Quando vemos na tela, juntos, um elegante Colin Firth, cercado de ternos com cortes milimétricos e engenhocas mirabolantes, sob a sombra de Michael Caine, o recado está dado: além da classe e da fleuma britânicas, se tem a certeza de um bom filme de ação. Para quem sentir falta dos irlandeses Pierce Brosnan (um dos agentes 007) e Liam Neeson (quase unânime, nos filmes de ação), no contexto de Kingsman ; Serviço secreto, o diretor Matthew Vaugh alerta. ;O que fizemos pelos filmes de super-heróis, com a invenção de Kick-Ass, foi aplicado, na mesma medida, nos filmes de espiões. Pegamos o gênero, acrescentamos coisas das quais gostamos, e damos uma boa chacoalhada. Na renovação, não há espaço para Neeson e Brosnan.

[SAIBAMAIS]Essa recriação dos modelos de fita de agente secreto por Vaugh se deu por meio de nova parceria com Mark Millar, justamente o criador de um enredo de quadrinhos, tal qual ocorreu com Kick-Ass: Quebrando tudo (2010). No novo filme, uma alfaiataria de fachada acoberta a incessante atividade de um grupo de cavalheiros do qual Colin Firth, ou melhor, o agente Harry Hart, toma parte. Num ponto de virada daqueles dignos de entusiasmar qualquer adolescente aborrecido com videogames ou investidas virtuais, a trama propõe um daqueles sonhos infantis: um personagem condenado por ambiente caseiro violento é praticamente pego pela mão e introduzido ao mundo de espionagem.

[VIDEO1]

Cabe ao ainda desconhecido Taron Egertonque, que tem no currículo apenas Testamento da juventude, fita que conta feitos da escritora Vera Brittain durante a Primeira Guerra Mundial, o papel de desbravador juvenil. Mesmo cansado das aventuras de Jack Ryan, James Bond, Bourne e afins, como já confessou, o diretor Matthew Vaugh não ignorou preceitos básicos de uma fita de espionagem, compondo um vilão bem marcado, um hilário Samuel L. Jackson, que vive Valentine, terrorista envolvido com dispositivos de última geração.

Ao desprezar parentesco entre os personagens, o diretor Matthew Vaugh também limou do filme um ataque simultâneo a várias celebridades, na trama. Na embalagem das situações de Kingsman, ele contou com a sistemática parceria mantida com Jane Goldman, roteirista de filmes como X-Men: Primeira classe e X-Men: Dias de um futuro esquecido.

A matéria completa está disponível , para assinantes. Para assinar, clique .

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação