Diversão e Arte

Dado Villa-Lobos conta a história da Legião em Memórias de um legionário

O guitarrista da Legião Urbana lança autobiografia. A trajetória do grupo e de Renato Russo também será contada em exposição e outros livros

postado em 04/05/2015 11:54
O guitarrista da Legião Urbana lança autobiografia. A trajetória do grupo e de Renato Russo também será contada em exposição e outros livros

A Legião Urbana é, sem dúvidas, uma das mais populares bandas de rock do Brasil. O grupo, nascido na Colina, em Brasília, acabou em 1996 - por conta da morte de Renato Russo, vítima da Aíds -, mas é reverenciado por uma legião de fãs, incluive por aqueles que nasceram depois dessa época. Quem não viu o músicos na ativa, poderá reviver as histórias pela ótica do guitarrista Dado Villa-Lobos, que lançará a autobiografia Memórias de um legionário.

[SAIBAMAIS]O livro, que foi escrito ao longo de dois anos e contou com a ajuda dos historiadores Felipe Demier e Romulo Mattos, aborda histórias da vida de Dado Villa-Lobos e, consequentemente, da criação e da consolidação da Legião Urbana.

Histórias dos bastidores da banda são contadas em primeira pessoa, por Dado, que viveu aquilo intensamente. Em um dos trechos divulgados na imprensa, o guitarrista fala sobre a relação de amor e ódio da Legião Urbana com a música Índios.

"Apesar de o Renato tê-la como uma música especial, e nós também, quase nunca a tocávamos ao vivo, o que às vezes gerava confusão. Em uma conversa que tivemos há pouco tempo, o Rafael ; que, antes de se tornar o nosso empresário, costumava nos levar para tocar em Santos ; recordou um show da Legião nessa cidade, no Clube Caiçaras, no dia 25 de outubro de 1986. Parte do público ficou revoltada porque não tocávamos ;Índios; e começou a gritar: ;filho da puta!'. O Renato, que estava em direção ao palco para fazermos o bis, voltou imediatamente para o camarim quando ouviu aquele coro hostil. A plateia, é claro, ficou ainda mais irritada, e o contratante foi reclamar com o Rafael, que não pôde fazer muito coisa", conta, em trecho divulgado na imprensa.

Vem mais por aí!
Além do livro Memórias de um legionário, o Museu da Imagem e do Som (MIS) de São Paulo organiza uma exposição para homenagear os 20 anos da morte de Renato Russo.

A exposição mostrará peças do apartamento em que Renato Russo viveu em Ipanema e onde ele morreu. O Correio esteve no apartamento, em março, ao lado do filho do cantor Giuliano Manfredini, e teve acesso ao material.

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Com a exposição, o MIS espera superar o sucesso da mostra sobre David Bowie, que, em 2014, reuniu 80 mil pessoas.

Previsto para julho, o livro Só por hoje e para sempre é a reprodução de um diário escrito por Renato, em 1993, enquanto ele estava internado em uma clínica de reabilitação. A editora Companhia das Letras publicará uma série com o acervo do cantor.

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