Adriana Izel
postado em 14/07/2015 07:30
Apesar de o grupo Scalene não ter se sagrado vencedor do reality show musical Superstar, os brasilienses têm muito a comemorar pela participação no programa da Rede Globo. Antes de aparecer na tevê aberta, a banda era conhecida pelos conterrâneos e, no restante do país, apenas pelo público de nicho do rock alternativo, independente e experimental.
[SAIBAMAIS]Ao subir ao palco em 3 de maio para a audição no Superstar, com a faixa Surreal (do disco Real/Surreal, de 2013), o quarteto, formado por Tomás Bertoni (guitarra), Gustavo Bertoni (voz e guitarra), Lucas Furtado (baixo) e Phelipe Conde (voz e bateria), se tornou, quase que automaticamente, uma banda conhecida em todo o Brasil e, ainda, conquistou o espaço na chamada nova geração do rock nacional.
O especialista em música e responsável pelo site Tenho mais discos do que amigos! Guilherme Guedes considera que a banda encabeça essa geração de grupos determinados a fazer o rock acontecer no Brasil. ;Estava todo mundo receoso de arriscar, mas a chegada da Scalene e da Supercombo no Superstar mostrou que existe um público interessado no rock nacional. A Scalene conseguiu fazer isso por meio do programa;, comenta.
Antes da atração, a Scalene havia feito shows fora de Brasília tanto em festivais como o Lollapalooza, em São Paulo, como em casas noturnas em apresentações menores. Em entrevista recente ao Correio, o vocalista, Gustavo Bertoni, disse que o foco da participação no programa era mostrar a música do grupo para o Brasil, o que a Scalene conseguiu.
Logo depois da primeira apresentação no Superstar, o grupo apareceu no top 10 dos discos e singles mais vendidos no iTunes, com faixas do Real/Surreal. Dias depois, lançou o terceiro álbum da carreira, Éter, que foi muito bem recebido pela crítica em geral. O portal Na Rota do Rock, por exemplo, considerou que o novo disco demonstrava a ampliação do som do grupo. ;Fica evidente que a sonoridade se expandiu com vigor, e tal qual um gás volátil, resultou em viciantes elementos que elevam Éter ao status de pequena obra-prima;, diz resenha do site.
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