Diversão e Arte

Ex-vocalista do The Smiths dá entrevista intimista a Larry King

O cantor falou com profundidade sobre assuntos polêmicos, incluindo seu diagnóstico de câncer, depressão e as críticas ao presidente dos Estados Unidos

postado em 20/08/2015 13:00

Em uma entrevista a Larry King, Morrissey aparece como convidado no último episódio de Ora TV. O músico falou sobre seu diagnóstico de câncer, a depressão, a suposta agressão sexual contra ele em um aeroporto americano e suas críticas ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama.

No mês passado, Morrissey publicou uma declaração ao site de fãs True To You alegando que ele foi sexualmente agredido por um segurança do Aeroporto Internacional de São Francisco. O cantor entrou com uma queixa de agressão sexual, mas um porta-voz da segurança do aeroporto afirmou que, de acordo com as gravações das câmeras de vigilância, nenhum procedimento foi feito fora do comum.

Sobre o diagnóstico de câncer, Morrissey revelou que ele foi recentemente tratado para a doença. O cantor foi hospitalizado várias vezes ao longo dos anos com uma sequência de shows ao vivo sendo cancelados devido aos seus problemas de saúde. Durante a entrevista ele disse, ;o câncer de Barrett é no esôfago. Tenho tomado a medicação e estou bem;.

Em entrevistas anteriores, o cantor afirma ter sido diagnosticado com depressão em uma idade jovem. Ele primeiro tomou antidepressivos quando tinha 17 anos e fez terapia desde então. Quando perguntado sobre suicídio, ele disse que nunca tentou, mas que ;todo mundo pensa sobre isso;. Ele acrescentou: ;mesmo os que dizem ser felizes também pensam em suicídio;.

O cantor inglês completou a entrevista falando sobre o presidente Obama. Referindo-se ao recente caso de Ferguson, Missouri, que começou após o tiroteio fatal de adolescente negro desarmado por um policial branco, Morrissey disse que o presidente tinha ;decepcionado as pessoas; devido a sua insistência de que a polícia está sempre certa. Ele disse que, se Obama toma essa atitude, ele é branco por dentro.

Em seguida, apoiou a democrata Hillary Clinton para a presidência seguinte, ;quando você olha para os republicanos, vê que todos são iguais. É o mesmo terno e gravata. Você nunca vê alguém que é absolutamente interessante;, conclui.

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