Diversão e Arte

Hologramas prometem a volta de grandes estrelas musicais

Avanço tecnológico mata as saudades de nomes como Whitney Houston e Billie Holiday

Rebeca Oliveira
postado em 29/09/2015 07:32

Uma das responsáveis pela moda dos hologramas, a empresa Hologram USA

Criada acidentalmente em 1948 pelo físico Dennis Gabor, a holografia está em evidência no meio artístico. Mas os conceitos por trás da tecnologia não nasceram agora. O princípio óptico que se baseia na interferência entre ondas luminosas e faz uma impressão fotográfica tridimensional foi desenvolvido ao longo de décadas, desde os anos 1960, quando hologramas de objetos ganharam a forma que têm hoje. Atualmente, este recurso tem sido reapropriado no ambiente cultural, comumente para prestar tributo a artistas que já morreram.

A cantora Whitney Houston é a próxima a ser ;ressuscitada; por meio da tecnologia. A ideia tem o aval dos familiares da talentosa intérprete, encontrada morta afogada dentro de uma banheira em fevereiro de 2012 em um hotel de Beverly Hills. Inicialmente, as apresentações se concentrarão em casas de shows americanas. Mas o projeto é ambicioso, e a intenção é levar a turnê por todo o mundo.

;Será uma grande oportunidade para os fãs verem a reinvenção de uma das mais celebradas artistas da história e continuar com um legado de apresentações que não será esquecido;, afirmou Pat Houston, cunhada de Whitney, em comunicado à imprensa. O mesmo acontecerá com a também americana Billie Holiday, que voltará a cantar de maneira póstuma em uma casa de shows em Nova York, ainda este ano.

[SAIBAMAIS]Os dois projetos têm a assinatura da mesma empresa. Ao Correio, Owen Phillips, representante da Hologram USA, responsável pelas iniciativas, afirmou que, no primeiro caso, o estúdio tem trabalhado em parceria com Pat Houston para relembrar ;a imagem forte e memorável da carreira da americana;, após a perda precoce decorrente de doenças cardíacas e do uso de cocaína. Já para trazer Billie Holiday novamente aos palcos, a parceria foi feita com o Teatro Apolo, icônico ponto de encontro de fãs de jazz e conhecido por ser o único teatro de integração racial entre as décadas de 1960 e 1980.

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