A ocasião não poderia ter sido mais apropriada. Durante a 48; edição do Festival de Cinema de Brasília do Cinema Brasileiro, a associação de Diretores Brasileiros do Cinema e do Audiovisual (DBCA) foi apresentada ao público em uma solenidade onde estavam presentes Sylvio Back, presidente da DBCA; Ricardo Pinto e Silva, secretário geral; Guilherme de Almeida Prado, tesoureiro; entre outras presenças ilustres; como as de Horacio Maldonado, Santiago Shuster e Carlos Galettini, membros de associações semelhantes de países da América Latina.
Ao contrário do que ocorre em países como Argentina, Colômbia, Chile, México, França, Espanha, Alemanha e Grã-Bretanha, uma entidade como a DBCA era, até então, inédita no Brasil.
;A associação tem como meta principal realizar a gestão coletiva dos direitos autorais de diretores de cinema e do audiovisual no Brasil, como também fomentar uma efetiva agenda de assistência social para os associados. Articulada a entes congêneres da América Latina e da Europa que já realizam a governança coletiva em seus países, a DBCA vai promover institucionalmente a regulamentação da cobrança e pagamento dos direitos relativos à comunicação ao público da obra audiovisual prevista na Lei do Direito Autoral, ou seja, tornar explícito nessa lei, que agora se encontra em fase de revisão, o devido retorno financeiro aos diretores de cinema e de TV toda vez que sua obra for exibida e/ou reprisada em qualquer superfície analógica ou digital. Trata-se de estabelecer um marco civilizatório no universo audiovisual brasileiro entre o autor, quem o transmite e seu consumidor final;, explicou ao Correio, o presidente da associação, Sylvio Back.
Um dos aspectos da DBCA que Back fez questão de reafirmar, e o qual ele chamou de ;a cereja do bolo; do projeto, é a sua iniciativa social.
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