Diversão e Arte

Grupo Choro das três une a família em torno da música

As irmãs Corina, Lia e Elisa chegam ao terceiro disco e se apresentam fora do país tocando com o pai, Eduardo Ferreira

Alexandre de Paula
postado em 26/07/2016 07:35

As irmãs Corina (flauta), Lia (violão) e Elisa (bandolim) tocam com o pai, Eduardo Ferreira (bandolim)

;Sabe como é, né? Tudo o que o irmão mais velho faz, os mais novos querem fazer também;, brinca Corina, uma das meninas do grupo Choro das 3. Virtuosas do estilo, elas contam que tudo começou quando a própria Corina (a mais velha delas, hoje com 28 anos) participou de um coral na escola e começou a estudar música aos 8 anos. Não demorou muito para Lia, 26, e Elisa, 23, também se interessarem pela música. Da flauta doce, Corina migrou para a flauta transversal; Lia, para o violão de sete cordas; e Elisa, para o bandolim (depois clarinete, banjo e piano).

Com instrumentos em mãos, elas se juntaram ao pai ,Eduardo Ferreira (no pandeiro), para formar o grupo que já lançou três discos e se apresentou em inúmeros shows no Brasil e no exterior.

Tão jovens, é difícil não perguntar: Por que o choro? A paixão pelo estilo, elas contam, foi, de novo, culpa da irmã mais velha, Corina. "Logo que comecei a estudar música, me encantei com um CD do Altamiro Carrilho. Nisso, os nossos pais começaram a nos levar todo domingo para assistir a shows de Choro em São Paulo, e em pouco tempo nos tornamos próximas dos músicos e passamos a ir aos sábados, dia em que as rodas acontecem", conta Corina.

As rodas em São Paulo continuam sendo um dos programas favoritos das meninas, quando a rotina permite. "Se temos o sábado livre, vamos para as rodas em SP." A agenda, no entanto, é cada vez mais lotada. "Temos passado no mínimo três meses nos EUA por ano, cinco meses este ano, onde tocamos por todo o país. Tocar e poder viajar levando a nossa arte é extremamente gratificante e uma experiência única", explica Corina. Elas seguem nos Estados Unidos para mais apresentações.

A rotina cansativa, elas dizem, vale a pena pela resposta rápida dos fãs e pela oportunidade de levar a música brasileira adiante. "Quando temos uma resposta tão rápida e positiva aos vídeos que estamos gravando aqui, dois deles já ultrapassaram 1 milhão de visualizações e, quando temos o orgulho de ver a nossa bandeira brasileira hasteada num festival internacional por nossa causa, temos a certeza de que vale muito a pena", explica a flautista.

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