Economia

Pressionado por Dilma, Mantega se defende de escândalo

Vera Batista
postado em 04/02/2012 08:00
Titular da Fazenda disse que a nomeação de Luiz Denucci foi responsabilidade do PTB: Apresidente Dilma Rousseff precisou entrar em cena para que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, rompesse o silêncio, mantido há quase uma semana, sobre as denúncias de irregularidades que levaram à exoneração do ex-presidente da Casa da Moeda Luiz Felipe Denucci. O temor do Palácio do Planalto é de que, na reabertura dos trabalhos do Congresso, o governo tenha que enfrentar novas denúncias de corrupção, desta vez envolvendo o chefe da equipe econômica.

Mantega chegou, inclusive, a alterar sua agenda ontem, e adiar uma viagem a São Paulo, para discutir as denúncias com Dilma. Em uma rápida entrevista de 11 minutos, o ministro disse que não conhecia Denucci e que o nomeou por indicação do PTB. O ex-subordinado de Mantega é acusado de receber US$ 25 milhões de um fornecedor da estatal em contas bancárias em paraísos fiscais no exterior.

;Não conhecia a pessoa. Nunca o tinha visto antes. O PTB fez a indicação. Ele estava dentro dos critérios técnicos, então aceitei;, justificou o ministro. Mantega admitiu que foi avisado, em 2010, sobre irregularidades praticadas por Denucci. A denúncia partiu do deputado Jovair Arantes, do PTB de Goiás e o mesmo que fez a indicação para a Casa da Moeda. Não houve afastamento, segundo o ministro, porque não havia provas formais contra o auxiliar. Mas, depois que o próprio PTB começou a colocar na conta de Mantega a indicação, ele se viu forçado a quebrar o silêncio.

A matéria completa você lê na edição impressa deste sábado (4/2) do Correio Braziliense.

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