Economia

Fraco desempenho da economia mexe com o governo, que espera juros menores

Enviado Especial
postado em 07/03/2012 08:05
Rio de Janeiro ; O governo já sabia. O mercado financeiro, também. Mas o crescimento de apenas 2,7% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2011, o primeiro ano da gestão de Dilma Rousseff, mexeu com os brios do Palácio do Planalto. O ;pibão bão; de 7,5% em 2010, segundo a versão bem-humorada da própria presidente, agora virou pibinho. Por isso, não só foi iniciada uma maratona de convencimento dos diretores do Banco Central, para que acelerem o passo na redução dos juros, como Dilmae o ministro da Fazenda, Guido Mantega, trataram de avisar que novas medidas de estímulo à atividade estão saindo do forno. O temor é de que, neste ano, a soma de todas as riquezas produzidas pelo país tenham um resultado semelhante, o que fará com que a média de expansão do PIB na era Dilma fique mais próxima dos 2,3% do governo Fernando Henrique Cardoso do que dos 4% de Lula.

Muitos foram os fatores que levaram a economia a ter um resultado tão ruim, bem abaixo dos 3,8% da média mundial. Primeiro, a necessidade do governo de conter a inflação provocada em 2010, quando o PIB deu um salto, com o intuito de eleger Dilma. Para arrumar a casa, o Banco Central foi obrigado a botar amarras no crédito e a elevar a taxa básica de juros (Selic). Segundo: o tranco imposto pela autoridade monetária acabou potencializado pelo agravamento da crise europeia. Para completar, a indústria, que havia liderado a expansão da economia em 2010, sentiu o tranco da forte desvalorização do dólar ante o real, que provocou uma invasão de importados no Brasil.

A matéria completa você lê na edição impressa do Correio Braziliense desta quarta-feira (7/3).

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