Economia

Recém-formadas e donas do mercado de trabalho

Cada vez mais preocupadas em se qualificar, as mulheres já são maioria em 62 de 122 carreiras de nível superior analisadas pelo IBGE

postado em 13/01/2013 08:00
Quando a residente do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) Bárbara de Bilbao, 35 anos, ingressou no curso de medicina, em 2003, a maior parte das cadeiras da classe era ocupada por homens. Quase uma década depois, já no mercado de trabalho, ela vê os corredores do hospital repletos de colegas do sexo feminino. Só na ala de pediatria, onde trabalha, são 27 mulheres e apenas dois homens. O caso não é atípico. De acordo com o Censo 2010, feito pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), elas representam 44% dos profissionais da área médica.

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;É claro que ainda existem especialidades que os homens dominam, mas, de forma geral, as mulheres têm agregado características importantes, que fazem a diferença no nosso ambiente de trabalho;, afirma Bárbara. Para a médica, no entanto, mesmo que elas já sejam maioria em muitas áreas, ainda existe preconceito por parte de colegas de trabalho e de pacientes, sobretudo naquelas especialidades consideradas mais ;brutas;, como a ortopedia. Também residente do Hmib, Ana Catarina Araújo, 28, concorda. ;Ainda vemos muitos pacientes que preferem ser atendidos por homens;, conta.

Cada vez mais preocupadas em se qualificar, as mulheres já são maioria em 62 de 122 carreiras de nível superior analisadas pelo IBGE

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