Economia

Mão de obra mais cara influencia variação do custo da construção civil

Dados revelam que a pressão sobre os custos dos empreendimentos imobiliários foi contida pela redução no ritmo de reajuste dos materiais

postado em 26/11/2013 10:29

Cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que desde janeiro a taxa acumula alta de 7,82% e, nos últimos 12 meses, 8,12%

São Paulo ; A contratação de pedreiros e outros profissionais da construção civil ficou mais cara em novembro depois da estabilidade registrada em outubro pela pesquisa que calcula o Índice Nacional de Custo da Construção. A variação no mês foi 0,27%, ante 0,33% em outubro. Os dados revelam que a pressão sobre os custos dos empreendimentos imobiliários foi contida pela redução no ritmo de reajuste dos materiais.

O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que desde janeiro a taxa acumula alta de 7,82% e, nos últimos 12 meses, 8,12%. Em novembro, os materiais, equipamentos e serviços subiram em média 0,29%. No mês anterior, a taxa havia sido 0,68%.

Já o índice referente à mão de obra variou 0,25%, o que representa ligeira elevação sobre outubro, quando esse componente não variou. Entre os fatores que influenciaram o resultado está o dissídio coletivo ocorrido em Recife. No acumulado do ano, o custo da mão de obra subiu 9,81%, acima da média do INCC-M.

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No caso dos materiais, equipamentos e serviços, o que segurou o avanço mais expressivo de preços foi o item estrutura com alta de 0,34% ante 0,95% e também o segmento de serviços com queda de 0,03% ante variação de 0,17%. O valor do aluguel de máquinas e equipamentos caiu 0,26%.

Das sete capitais pesquisadas, cinco registraram decréscimo no índice médio: Salvador (de 0,28% para 0,09%); Brasília (de 0,26% para 0,12%); Rio de Janeiro (de 0,33% para 0,23%); Porto Alegre (de 0,42% para 0,09%) e São Paulo (de 0,37% para 0,12%). As demais registraram variação positiva do índice: Belo Horizonte (de 0,20% para 0,23%) e Recife (de 0,25% para 2,71%).

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