Economia

Primeiro lote de concessão de portos deve sair apenas em 2014

O primeiro lote de licitação inclui áreas nos portos de Santos e do Pará e estava previsto para ser concedido ainda este ano. Ao todo, o governo pretende licitar 52 áreas portuárias

Rosana Hessel
postado em 28/11/2013 13:46
O primeiro lote de licitação inclui áreas nos portos de Santos e do Pará e estava previsto para ser concedido ainda este ano. Ao todo, o governo pretende licitar 52 áreas portuárias - O Tribunal de Contas da União marcou para o dia 11 de dezembro uma assembleia para examinar o relatório da área técnica do primeiro lote do programa de concessão de portos do governo federal. ;Se o projeto for aprovado, a licitação deverá ocorrer entre janeiro e fevereiro de 2014;, garantiu o ministro-chefe da Secretaria de Portos (SEP), Antonio Henrique da Silveira.

O primeiro lote de licitação inclui áreas nos portos de Santos (SP) e do Pará e estava previsto para ser concedido ainda este ano. Ao todo, o governo pretende licitar 52 áreas portuárias. Silveira participou da inauguração do terminal em Santos da Brasil Terminal Portuário (BTP). A empresa investiu R$ 2 bilhões em uma área de 490 mil metros e capacidade para movimentação de 1,2 milhão de contêineres, mas que não consegue operar a plena capacidade dada a limitação da profundidade do cais do porto



Nova dragagem

O ministro Silveira afirmou que um novo edital para a dragagem adicional para o aprofundamento dos 15 metros será lançado nas próximas duas semanas. A dragagem do canal do Porto de Santos começou em março de 2010. O valor do contrato é de R$ 200 milhões para o aprofundamento dos 25 quilômetros do canal do porto. A empresa é responsável pela operação ter conseguido chegar a 15 metros, menos na área onde fica o terminal da BTP. Para piorar, a manutenção não foi possível devido ao assoreamento constante em função das marés, que há necessidade de uma manutenção constante, de acordo com dados da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp).

[SAIBAMAIS]O porto santista tem hoje um calado médio de 11,2 metros. Ao término do contrato, a expectativa é que a profundidade fique, no máximo em 14 metros, abaixo dos 15 metros necessários para a operação de grandes navios. Essa nova dragagem será exclusiva para a manutenção dos 15 metros da profundidade em Santos, de acordo com a estatal que administra o porto. ;Estão previstos R$ 550 milhões durante três anos de vigência do contrato;, informou o presidente da Codesp, Renato Ferreira Barco.

A jornalista viajou a convite da BTP

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