Economia

Com alta dos juros, compras de Natal podem ficar comprometidas

Taxa média cobrada de pessoas físicas alcança 38,3% em outubro, o maior patamar em 18 meses, e preocupa o setor varejista

Antonio Temóteo
postado em 29/11/2013 09:23
Quem for às compras no Natal e optar pelo crediário vai pagar mais caro. Dados do Banco Central mostram que o juro médio cobrado das pessoas físicas pelas instituições financeiras atingiu, em outubro, o maior nível em 18 meses e chegou a 38,3% ao ano ; alta de 1,1 ponto percentual ante o mês anterior. No financiamento de bens ; como móveis e eletrodomésticos ;, a taxa é ainda maior, e bateu em 71,3%. Para piorar a situação, a autoridade monetária já sinalizou que o encarecimento deve permanecer até meados de 2014. Isso porque a taxa básica de juros (Selic), que serve de parâmetro para a formação do custo do dinheiro no mercado, continuará elevada, e os bancos repassarão esse custo à clientela.

[SAIBAMAIS]Com a Selic em alta, os bancos privados enxugaram a oferta de crédito ao consumidor. As instituições públicas também foram obrigadas pelo governo a minguar esses recursos, uma vez que o Executivo direcionou esforços para investimentos. A taxa de captação subiu, e os investidores passaram a ganhar 11,3% no mês passado. O spread ; a diferença entre o que a instituição paga aos aplicadores e o que cobra dos tomadores de crédito ; aumentou 1,2 ponto percentual, passando de 25,8% em setembro para 27% em outubro.



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