Economia

Maioria das casas prefere contratar serviços de telecomunicação separados

O acesso à TV por assinatura é o mais bem avaliado e por meio do qual os planos combo vêm sendo conhecidos

postado em 13/03/2014 13:28
Cerca de 70% dos domicílios do país preferem contratar serviços de telecomunicações separadamente, apesar de ficarem mais caros do que os feitos de forma conjunta, nos chamados planos combo ; agrupados em um mesmo contrato. Essa é uma das conclusões a que chegou o estudo Sistema de Indicadores de Percepção Social: Serviços de Telecomunicações, divulgado nesta quinta-feira (13/3) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), feito em 3.810 municípios no país.

Em 15,5% dos domicílios pesquisados, ninguém usava telefone celular
Segundo o estudo, o acesso à TV por assinatura é, entre os serviços de telecomunicações pesquisados, o mais bem avaliado e por meio do qual os planos combo vêm sendo conhecidos.

Outro dado do estudo é que ; diferentemente do que indicam os números apresentados pelas operadoras de celular, de que há mais linhas do que habitantes no país ; em 15,5% deles ninguém usava telefone celular. Por esse motivo, o Ipea sugere mais estudos sobre o assunto.



De acordo com o levantamento, a telefonia móvel teve a pior avaliação entre os serviços analisados. A pesquisa mostra ainda que as pessoas que usam celular não conhecem as principais regras dos serviços contratados, e sugere que boa parte das reclamações registradas tem como origem a falta de transparência na relação entre empresas e usuários.

A segunda pior avaliação se refere à internet em banda larga ; ;intensamente; usada por dois terços das pessoas pesquisadas. O estudo confirma o que já é percebido no setor: há ;forte disparidade regional na utilização dos serviços, principalmente quando se compara Sudeste e Sul com Norte e Nordeste;.

Além disso, de acordo com o instituto, é crescente a proporção de domicílios sem telefonia fixa (45,6%), o que indica que o celular tem substituído as linhas fixas. Essa é a percepção de 59,4% dos entrevistados.

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