Economia

Em 3 anos de gestão Tombini, inflação nunca atingiu índice almejado de 4,5%

Aumentos da taxa básica de juros não têm sido suficientes para conter a carestia, e mercado aposta em IPCA maior que 6% em 2014

Rosana Hessel
postado em 20/03/2014 06:02
Alexandre Tombini: o desgaste do presidente do BC  só não é pior que a do ministro Guido Mantega

Apesar do tom enfático ao rebater as críticas de que o governo está sendo leniente com a inflação e de assegurar que o Brasil não está condenado a conviver com um custo de vida superior ao centro da meta, de 4,5%, definido pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, ainda não conseguiu livrar o país da praga da carestia.

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[SAIBAMAIS] Desde que ele tomou posse, há 38 meses, as taxas que medem os reajustes têm se mantido próximo de 6% e, por 10 vezes, a inflação estourou o teto da meta de 6,5%. No momento mais favorável para os consumidores, em junho de 2012, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) cravou 4,92%. Mas não houve tempo para comemorar, devido ao forte encarecimento de produtos e serviços.

Não é à toa que o BC está enfrentando sérias dificuldades para pôr a inflação nos eixos. Mesmo tendo promovido, entre abril do ano passado e fevereiro deste ano, um dos maiores apertos monetários da história, com a taxa básica de juros (Selic) saltando de 7,25% para 10,75% ao ano, a carestia se mantém resistente e as expectativas futuras só pioram. Na média, os analistas ouvidos pela autoridade monetária apostam em um IPCA de 6,11% neste ano. Os mais pessimistas apontam para 6,43%, com a possibilidade de, nos próximos meses, a carestia estourar novamente o teto da meta.

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