Economia

Pessimismo de empresários e de consumidores deverá deixar o Natal mais caro

Desaceleração da economia leva indústria e comércio a reduzir encomendas de importados para o Natal e já deixa navios de cargas ociosos. Menor disponibilidade de produtos tende a pressionar preços no segundo semestre

postado em 12/06/2014 06:04
Desaceleração da economia leva indústria e comércio a reduzir encomendas de importados para o Natal e já deixa navios de cargas ociosos. Menor disponibilidade de produtos tende a pressionar preços no segundo semestre

O pessimismo de empresários e de consumidores deverá deixar o Natal mais caro este ano. Diante da queda nas vendas e das expectativas pouco animadoras para o crescimento econômico ao longo de 2014, comércio e indústria já começaram a reduzir as encomendas que fariam para o fim de ano. É a partir de junho e julho que fretes internacionais são contratados para trazer ao país produtos e peças. E, com a oferta menor desses itens, os preços tendem a subir, batendo no bolso do consumidor final.

Para atender à demanda extra do segundo semestre, as transportadoras marítimas costumam elevar em até 20% a capacidade de carga para o período de julho a setembro. Mas, em 2014, além de não se requerer um navio a mais para atender as encomendas natalinas, essas empresas receiam subutilizar a frota. Uma das gigantes do setor, a dinamarquesa Maersk Line, por exemplo, está com 15% de ociosidade nas embarcações que servem ao Brasil.



Parte significativa dessa queda nas encomendas, dizem os especialistas, se deve às tensões provocadas pelas greves de trabalhadores às vésperas da Copa do Mundo e ao temor de executivos de que protestos violentos nas capitais nos dias de jogos possam prejudicar ainda mais as vendas do varejo. ;As greves e manifestações afetam negativamente a confiança dos nossos clientes. Com isso, eles acabam realizando menos encomendas de cargas;, informou o chefe de vendas da Maersk Line Brasil, Mario Veraldo.

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