Economia

Cepal reduz de 2,3% para 1,4% projeção para o PIB do Brasil em 2014

Menor crescimento da China previsto para 2014 é o principal risco, ressalta o relatório

postado em 04/08/2014 12:50
O baixo crescimento econômico do Brasil continua no radar de todo o mundo. Dessa vez, as más notícias partiram da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), que revisou nesta segunda-feira (04/08) de 2,3% para 1,4% a estimativa de expansão do Produto Interno Bruto (PIB) do país em 2014. Foi uma das maiores revisões entre os países acompanhados pelo organismo internacional, integrante das Nações Unidas, que também cortou de 2,7% para 2,2% a projeção de alta do crescimento em toda a região.

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A Cepal atribuiu as revisões para baixo à ;debilidade da demanda externa;, ao baixo dinamismo da demanda interna dos países do bloco e o ;investimento insuficiente; para destravar o crescimento dos países da América Latina e Caribe. Ao mesmo tempo, chamou a atenção para o curto espaço de manobra para que os governos locais implementem políticas que ;impulsionem a reativação; do crescimento da região.

;As políticas macroeconômicas têm que levar em conta as vulnerabilidades específicas dos países. Sem dúvida, em todos os casos, é importante aumentar o investimento e a produtividade, para garantir, no médio prazo, uma mudança estrutural com igualdade;, disse a secretaria-executiva da Cepal, Alicia Bárcena.

Além de cortar a previsão de crescimento para o Brasil, a entidade também revisou para baixo as estimativas de expansão do PIB em diversos países do grupo. Entre as maiores quedas, os destaques são a Argentina, cujo crescimento foi revisado de 1% para apenas 0,2% este ano, e o Chile, de 3,7% para 3%.

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