Economia

Consumidor enfrenta dificuldade ao usar a garantia prolongada de produtos

Para saber se vale a pena ou não fazer a garantia estendida, é recomendável que se faça uma pesquisa antes da decisão: quais são os defeitos mais frequentes apresentados pelo produto e o histórico da seguradora

postado em 24/05/2015 08:03
Segundo dados da Superintendência de Seguros Privados (Susep), R$ 3,1 bilhões foram pagos pelos consumidores por garantias estendidas de bens duráveis, oferecidas por 15 operadoras em todo o país. Foi um aumento de 6,7% no valor nominal em relação a 2013. Entretanto, as dúvidas dos consumidores sobre esse tipo de seguro ainda são frequentes.

Rosana Dias da Silva, coordenadora de seguros de bens e estudos tarifários da Susep, explica que a garantia estendida prolonga a cobertura do fabricante ; que deve durar, no mínimo, 90 dias ; em casos de defeitos e mau funcionamento, não protegendo o consumidor contra roubos e furtos, por exemplo. ;A comercialização é feita por empresas de varejo que têm um contrato com a seguradora. O cliente, ao efetuar uma compra na loja, pode ou não adquirir o seguro. Isso nunca pode ser obrigatório. E é vedado vincular a contratação a um desconto no preço do bem;, ressalta. Dependendo do plano, é oferecida a troca do produto ou o direito ao reparo por meio de assistência técnica, quando necessário.



Para saber se vale a pena ou não fazer a garantia estendida, é recomendável que se faça uma pesquisa antes da decisão: quais são os defeitos mais frequentes apresentados pelo produto e o histórico da seguradora. Depois, deve-se colocar, na ponta do lápis, quanto se vai gastar com o seguro e quanto custaria um conserto. ;É interessante que o consumidor saiba quais os problemas comuns do bem para conferir se eles estão cobertos pela garantia estendida. Ele deve também ver se há muitas reclamações sobre a seguradora na internet e qual é o passado da empresa;, afirma a advogada Maria Inês Dolci, da Proteste associação de consumidores. Além disso, alerta Dolci, o que valerá é o que está escrito no contrato, não o que foi dito na hora na venda. ;Se as pessoas não entendem bem do tema, é preciso ter muito cuidado. Não se deve confiar somente na palavra do vendedor.;

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